A Creche UFF e sua Flor de Papel: uma análise sobre a produção de conhecimento de uma biblioteca escolar infantil
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10771 |
Resumo: | A Biblioteca Flor de Papel (BFP) assumiu o lugar de protagonista em um trabalho de pesquisa que pretendeu investigar a relação entre criança, livro e a literatura infantil em espaços específicos, distintos dos espaços escolares comumente frequentados pelas crianças na educação infantil (sala de atividades, refeitório, brinquedoteca, entre outros). Trata-se de uma biblioteca pensada e estruturada para receber crianças de 1 a 5 anos de idade, localizada nas dependências da Unidade de Educação Infantil do Colégio Universitário Geraldo Reis Creche UFF. Compreender como se dá o envolvimento da criança pequena com a literatura infantil e também como este espaço colabora com a Creche em seu compromisso com as funções de ensino-pesquisa-extensão foram as motivações que suscitaram o desenvolvimento desta pesquisa de mestrado inscrita neste texto. O material empírico produzido é composto de 75 trabalhos, entre dissertação de mestrado, artigos acadêmicos, relatórios de estágio, projetos e relatórios de extensão, resumos de artigos acadêmicos, trabalho de conclusão de curso, e outros relativos às atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidos na BFP. Integra o material empírico entrevista realizada com a profissional de biblioteconomia responsável pela instituição. A leitura, estudo e análise desta produção foi realizada com base na metodologia de Interpretação de Sentidos (MINAYO, 2012). Além da análise do corpus desta pesquisa, foi realizada revisão de literatura que trata da constituição das bibliotecas escolares e da literatura infantil no Brasil, passando pelas atuais políticas públicas para o fomento da leitura literária e do livro infantil. Os estudos de Moraes (1943), Milanesi (1985) e Campello (2003, 2011) fundamentaram as perspectivas históricas narradas nesta dissertação. Esta pesquisa possibilitou o reconhecimento da biblioteca escolar como um espaço para a aproximação da criança com a literatura infantil; assim como um território de produção de experiências de infância e de culturas infantis, na medida em que as crianças criam e recriam livremente suas vivências e interações com os livros, com seus pares e com os adultos; além de afirmar a identidade da Biblioteca Flor de Papel como um ambiente da educação infantil que visa contribuir para a formação dos pequenos leitores e produz conhecimento sobre as crianças e a infância no contexto da leitura e da literatura infantis. Essas conclusões foram possíveis no trabalho de estudo e análise das 75 produções que compõem o material empírico já referendado anteriormente, assim como da entrevista com a bibliotecária |