Entrevista de primeira vez entre psicóloga e usuários de álcool e/ou outras drogas: a ordem interacional e a agenda: um estudo de caso

• Ano de defesa: 2010
• Autor(a) principal: Bandeira, Márcio da Silva
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras; BR; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Letras
• Palavras-chave em Português: Interactional movements; Actions; Interviews; Phychologist; Alcohol / drug addict; Agenda; Ethnomethodological conversation analysis; Movimentos interacionais; Ações; Entrevista; Psicóloga; Usuário de álcool e/outras drogas; Análise da Conversa Etnometodológica; Entrevistas em psicologia; Etnometodologia; Toxicômanos Entrevistas; Alcóolatras Entrevistas; Psicologia Metodologia; Psicodiagnóstico; Análise do discurso; CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6343

Este estudo tem por objetivo descrever a estrutura global de entrevistas de primeira vez entre uma psicóloga e usuários de álcool e/ou outras drogas, tomando como recurso os movimentos interacionais e as ações sequenciais neles realizadas, a partir do instrumental teórico-analítico da Análise da Conversa Etnometodológica, com foco nos conceitos de organização seqüencial e de agenda conversacional. O trabalho explora e problematiza o uso da ficha, espécie de roteiro disponibilizado pela instituição, e da agenda da profissional no processo investigativo em curso. Os dados indicaram que a ficha apresenta-se como instrumento de avaliação limitado. A psicóloga, então, necessita ampliar as questões e utilizar recursos sobressalentes para suprir a falta na execução da tarefa proposta. A análise revelou que a disposição dos movimentos interacionais orienta-se fortemente para a avaliação, permitindo-se que se visualize a agenda deste encontro. As entrevistas organizam-se em sete movimentos interacionais: identificar o usuário de álcool e outras drogas, investigar o histórico familiar, constituir a dinâmica da drogadição, etc. A pesquisa é de natureza qualitativa e colaborativa e destina-se a contribuir para a reflexão a respeito da prática profissional psicológica na área da saúde