Ciberneuroaprendizagens' docentes a partir da pandemia do novo coronavírus COVID/19
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22484 |
Resumo: | A suspensão das aulas presenciais, devido a pandemia do novo coronavírus – COVID 19, impôs grandes desafios às instituições de ensino, que precisaram buscar novas estratégias, adaptando, inovando, reestruturando, ou mesmo flexibilizando seus processos, para que as atividades educacionais não sofressem solução de continuidade. Nesse cenário de incertezas emergiu o Ensino Remoto Emergencial (ERE), que acelerou o processo de integração das tecnologias à educação, por meio da educação a distância (EaD), deixando exposto o despreparo dos professores, que tiveram de adaptar seus modos de ‘aprenderensinar’ a essa nova modalidade de ensino. Nesse contexto e, contando com a participação de 8 professores de língua estrangeira (incluído o professor-pesquisador), realizamos nosso estudo, no período de 2021 a 2022, na escola de idiomas EINA, localizada em Belford Roxo. Objetivamos compreender como os professores de língua estrangeira ressignificaram seus modos de ‘fazerpensar’, no contexto da cibercultura, ao longo desse período. Fundamentadas no paradigma da complexidade (Morin, 2015), buscamos um ‘rigor metodológico outro (Macedo, 2020), mais flexível e aberto, mediante a bricolagem da ciberpesquisa-formação (Santos, E., 2014; 2019), aos princípios da multirreferencialidade (Ardoino, 1998; Macedo, Galeffi e Pimentel, 2009) e à pesquisa com os cotidianos (Alves, 2008; Andrade N., Caldas e Alves, 2019; Certeau, 2013). Ao longo dessa investigação, criamos atos de currículo apoiados em dispositivos diversos, como: o Whatsapp, o Zoom, o Padlet e as Rodas de Conversas (presenciais), de onde emergiram conversas e narrativas diversas. Ao buscarmos ‘sentidossignificações’ para essas produções, duas categorias analíticas - noções subsunçoras, ganharam destaque: o “Híbrido que não é híbrido! Foi aí que ‘acabou a minha vida’” e a “Desobediência, desaprendizagem e reaprendizagem: adaptar para inovar”, na medida em que deixaram marcas significativas no processo de’ aprenderensinar’. Todas essas produções nos levaram à conclusão de que, no enfrentamento de situações adversas, no contexto da cibercultura, os professores aprendem, de diferentes modos, seja por meio da curiosidade, da prática, da interação, da experiência e/ou da associação, entre outros – isso é, mediante ‘ciberneuroaprendizagens’, promotoras de práticas pedagógicas voltadas à colaboração, à inovação e à inclusão. |