Investimento materno: aspectos afetivos e socioculturais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Rocha, Simone Biangolino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15216
Resumo: Esta tese tem como tema central o investimento materno e sua relação com apego e a organização e sistematização das redes de apoio e suporte social (redes de favorecimento), em uma perspectiva da psicologia evolucionista. Além da proposta de articulação conceitual, visou-se identificar como mulheres residentes nas cidades do Rio de Janeiro e Niterói no Estado do Rio de Janeiro investem em seus filhos, e a relação deste investimento com variáveis da história familiar das mães, seu estilo de relacionamento e apoio social recebido/percebido. Participaram da pesquisa 106 mulheres maiores de 20 anos, selecionadas por acessibilidade, de níveis socioeconômicos diversificados, residentes no Rio de Janeiro. O Protocolo selecionado para este estudo foi um roteiro de entrevista composto por itens referentes à avaliação de dados socioeconômicos e socioeducacionais, assim como aspectos relacionados à história reprodutiva, história de apego, história atual e por três escalas: Escala de Apego Adulto, Inventário de Crenças Parentais e Práticas de Cuidados e a Escala de Apoio Social , traduzida, adaptada e validada para uso no Brasil. Além de análises referentes a características sociodemográficas do grupo, desenvolveram-se três análises de cluster em duas fases, para identificar traços do perfil do grupo e o relacionamento entre eles. O critério de formação dos clusters foi utilizado segundo o modelo BIC (Scharz s Bayesian Criterion), com índice de significância de 0,05. Uma análise de correspondência foi feita para se obter um mapa perceptual dos perfis. Por fim, foram desenvolvidas correlações de Pearson que indicaram relações estatisticamente significativas também para p<0,05. Em geral esse foi um grupo de mulheres que trabalham (69,8%), têm uma união estável (72,6%), em uma família nuclear (58,5%) e que têm um padrão de vida médio (80,3%). Predominaram mulheres casadas e/ou morando junto (72,6%), e que tiveram um ambiente tranqüilo na infância (52,9%). Análises de clusters permitiram identificar relacionamentos entre os perfis de história de vida da mãe, situação de vida atual, e investimento parental; o teste ANOVA mostrou diferenças significativas nos escores de apego para as duas primeiras variáveis, mas não para a última história de vida da mãe e situação de vida atual, mas não para investimento parental. Esse estudo trouxe uma contribuição para o entendimento da dinâmica do processo do investimento materno. Novas investigações são necessárias para identificar padrões culturais e relações de continuidade.