Avaliação de métodos de estimativa de emissões de compostos orgânicos voláteis de tanques de armazenamento de petróleo e derivados e modelagem de dispersão atmosférica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silveira, Eduardo Iuorno de Barros Rodrigues da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11058
Resumo: O ozônio troposférico é um dos principais problemas de qualidade do ar dos grandes centros urbanos. Para que estratégias de controle sejam efetivas, é importante o conhecimento dos percursores deste poluente secundário. Os tanques de armazenamento de hidrocarbonetos são grandes emissores de compostos orgânicos voláteis (COV) para a atmosfera. No entanto, técnicas de medição destas emissões para a alimentação de inventários podem ser muito custosas, imprecisas e nem sempre viáveis. O presente trabalho tem como objetivo realizar estimativas de emissões de compostos orgânicos voláteis em tanques de armazenamento, observando o comportamento de diferentes metodologias. Os resultados de emissões foram posteriormente inseridos em um modelo de dispersão atmosférica (AERMOD) para avaliar como a variação das emissões altera a concentração de poluentes no ar. As equações do capítulo 7 do AP 42 da Agência Ambiental Americana na base mensal se mostraram como o método mais adequado para a estimativa de emissões. Foram estimadas as emissões de seis tanques com três diferentes metodologias, de forma a permitir a análise da variabilidade dos resultados. Foi possível determinar os passos essenciais para um cálculo adequado das perdas de COVs, bem como os pontos de atenção e os dados de entrada mais significativos para cada tipo de tanque. O modelo de dispersão se mostrou sensível às emissões de cada cenário, reforçando a importância da utilização da ferramenta adequada para o cálculo de inventários de emissões e avaliações de impacto ambiental.