Sem comunicação, há inclusão? Formação de educadores em Comunicação Alternativa para crianças com autismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Olmedo, Patrícia Blasquez
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10680
Resumo: A oportunidade de frequentar a escola e compartilhar de vivências próprias da infância e da adolescência para aqueles que apresentam Transtornos do Espectro do Autismo é muito recente no Brasil e ainda constitui-se como um grande desafio para os educadores. Nos sujeitos com autismo, os déficits sociocomunicativos e comportamentais estão presentes desde a infância. Neste sentindo, no âmbito educacional, o espaço da creche constitui-se como um ambiente fundamental para o desenvolvimento dessas crianças. Diante deste contexto, o presente estudo teve como objetivo estruturar, implementar e avaliar um programa de formação de professores e mediadores da educação infantil em comunicação alternativa, especificamente no uso do PECS-Adaptado, destinado à crianças com TEA, não orais ou sem fala funcional, incluídas em uma creche pública e verificar os efeitos deste programa nos participantes em situações interativas. Participaram do estudo quatro professoras, duas mediadoras e três crianças com idades entre três e cinco anos, diagnosticadas com TEA, não orais ou sem fala funcional. Para atender os objetivos propostos, o estudo envolveu um delineamento quase experimental do tipo A-B-C. Os resultados mostraram que através do modelo de consultoria Colaborativa Escolar a implementação do Programa de Formação para Profissionais da Educação Infantil em Comunicação Alternativa para Crianças com Autismo melhorou a interação comunicativa entre os profissionais e as crianças e modificou de forma positiva a prática dos educadores. Além disso, o estudo revelou que para garantir a qualidade e a eficácia da inclusão destas crianças nas creches é necessário uma rede de apoio e, principalmente, formação e ações colaborativas contínuas, com profissionais especializados, no ambiente educacional.