Do lugar-entre: corpos e imagens em diálogo no jogo da Capoeira Angola
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Artes |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7371 |
Resumo: | Partindo da proposta de pensar sobre os processos de formação em artes, a partir das linguagens artísticas da Capoeira Angola e da fotografia, tendo como fio condutor as minhas experiências com essas práticas e com o processo de arte-educação na Comunidade do Monte Serrat, em Florianópolis-SC, a pesquisa tem a intenção de contribuir com as demais, que versam sobre esse pensar a capoeira a partir do próprio corpo, do corpo-capoeira. Nesse processo, conhecemos e apreciamos as obras dos artistas Carybé, Pierre Verger e Marcel Gautherot. E é nesta intersecção, entre as imagens desses artistas e a prática da Capoeira Angola na Comunidade, que a metodologia sensorial e visual Do Lugar-Entre se desenvolve. Este espaço que se faz e se desfaz entre os jogadores, na fugacidade do jogo da Capoeira Angola, como um espaço de respeito, de ludicidade e de criação corporal, que se materializa visualmente a partir da experiência vivida. Projetos que se complementam numa crescente que passa pela observação dos corpos no jogo da capoeira e fora dele, na conexão estabelecida com o contexto local. Neste processo de arte-educação, o corpo é o elemento central e a fotografia é a linguagem visual que conduz essa representação que tem a intenção de tornar visível o invisível, as relações estabelecidas nesse jogo. Coloco em questão as possibilidades de expressão imagética dessa prática artística e cultural, que por meio das diferentes formas de transmissão postas pelos seus Mestres e praticantes, materializa-se em imagens de diálogos corporais, filosóficos e espirituais, que aqui adquirem sentido a partir da pesquisa e da minha própria trajetória com relação a essas duas linguagens da arte. Uma relação entre corpo, movimento e fotografia que me desafia a captar o que vejo/sinto no jogo ritualizado da Capoeira Angola |