Efeitos de diferentes programas de treinamento sobre a força muscular, percepção de dor, incapacidade funcional, nível de estresse e marcadores bioquímicos em adultos com dor lombar: um estudo clínico randomizado.
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16520 |
Resumo: | A dor lombar vem sendo considerada como a causa número um de incapacidade física mundial. Isso pode levar à busca pelos serviços de saúde e contribuir para a aposentadoria precoce, muito mais do que qualquer outra condição de saúde. Portanto, está dissertação foi constituída por cinco estudos: 1) Estudo de revisão sistemática e metanálise; 2) Estudo de caso; 3 e 4) Estudos de correlação; 5) Ensaio clínico randomizado, que objetivou analisar os efeitos de diferentes programas de treinamento sobre a força muscular, percepção de dor, incapacidade funcional, nível de estresse e marcadores bioquímicos em adultos com dor lombar. Os participantes foram randomicamente divididos em três grupos: grupo de treinamento resistido (RG); grupo de treinamento resistido associado ao core training (RCG) e grupo controle (GC). Os níveis séricos basais de cortisol foram analisados pelo método de quimioluminescência e o método enzimático foi aplicado para a análise da cretina quinase (CK). As percepções de dor, de incapacidade funcional lombar e de estresse foram determinadas por meio da escala visual analógica (EVA), do questionário Roland-Morris (RMQ) e da escala de estresse percebido, respectivamente. A força muscular foi avaliada pelos testes de extensores e flexores da coluna. As intervenções foram realizadas por oito semanas (3×/semana, 50 min/sessão). Nos grupos RG e RCG foram observadas reduções significativas intergrupo entre o pré e pós-intervenção na dor, nível de estresse percebido, nível de CK, incapacidade funcional lombar e aumento na força de flexores e extensores do tronco. Redução da dor nos grupos RG e RCG (p<0,001) e CG (p=0,012), incapacidade funcional lombar RG e RCG (p<0,001), estresse percebido RG p=0,008 e RCG (p<0,001), somente em RCG ocorreu redução na CK (p=0,041) Foram identificados aumentos significativos em força de flexores RG (p<0,00)1 e RCG (p=0,005) e extensores do tronco RG (p=0,001); RCG (p=0,002). Na comparação intergrupos no pós-intervenção houve redução significativa na circunferência abdominal entre os grupos RCG e GC RCG (p=0,040). Os resultados da dor entre RG, RCG e GC, no pós-intervenção, (p=0,018) e (p=0,025) respectivamente, podendo ser entendido pela redução da dor nos grupos RG e RCG; CK no pós-intervenção, entre RCG e GC (p=0,008), o que pode ser explicado pela redução significativa dos grupos RG e RCG durante a intervenção. É possível concluir que a prática de treinamento resistido proposto no estudo, com ou sem a existência de exercício de core training, podem reduzir os níveis de dor lombar, incapacidade funcional, níveis de estresse, níveis de CK e aumentar a força. |