Nandaia Nandaia - vamos todos nandaiá? Um estudo sobre o Cururu e o Siriri de Mato Grosso
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Artes |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7350 |
Resumo: | Esta pesquisa buscou elucidar o processo histórico de legitimação das danças de cururu e siriri empreendido pelos sujeitos de suas práticas, suas relações de trocas e negociações. Com base em apontamentos etnográficos o texto apresenta o cururu e o siriri mato-grossenses, constituídos através de combinações étnico-raciais e aponta o lugar destas tradições na contemporaneidade bem como os diálogos estabelecidos com diferentes segmentos institucionais e apropriações técnicas, tecnológicas e midiáticas empregadas para reproduzir o cururu e o siriri ao longo do tempo. Apresenta as articulações narrativas poético-musicais acionadas no contexto subjetivo enquanto categorias ambivalentes para compor memórias, vivências, religiosidade, trabalho e conflitos, expressos na forma de canto. A construção da iconografia destes grupos no imaginário social parte do pressuposto de que canalizam simbolicamente a expressividade cuiabana. Transitando entre o local e o internacional estas danças trazem à tona atualizações na sociabilidade festiva dos grupos, à medida em que suas exibições são direcionadas para grandes espetáculos. O texto passa pela análise do discurso da identidade, memória, tradição e cultura popular na interpretação dos sujeitos. Nesse sentido, o texto relata o caráter inovador e espetacular do evento Festival e as atualizações que os sujeitos fazem, frente as práticas que representam, para que suas tradições se integrem ao novo papel diante da/na contemporaneidade |