Suscetibilidade de Anticarsia gemataiis a inseticidas a base de Bacillus thuringiensis e histopatologia do intestino medio de linhagens resistentes e suscetiveis a Cry1Ac

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gholmie, Maria Amelia Rossi lattes
Orientador(a): Sosa-Gomez, Daniel Ricardo lattes
Banca de defesa: Silva, Valkiria Fabiana da lattes, Ringenberg, Rudiney lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Departamento de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3948
Resumo: A produção de grandes culturas como soja, Glycine max, e milho, Zea mays, no Brasil enfrenta sérios problemas que afetam sua produtividade, como os danos causados por insetos-praga. Dentre eles estão as lagartas desfolhadoras como Anticarsia gemmatalis. A necessidade de estudos relacionados à suscetibilidade desses insetos a diferentes produtos comerciais que apresentam composições diferentes de toxinas Cry é cada vez maior devido aos fatores que podem estar relacionados ao desenvolvimento da resistência às toxinas já utilizadas no seu controle. Os objetivos deste trabalho foram determinar a suscetibilidade de A. gemmatalis resistentes e suscetíveis à toxina Cry1Ac e ainda quantificar as alterações celulares do intestino médio de A. gemmatalis resistentes e suscetíveis inoculadas com a bactéria HD-73. As populações foram expostas aos produtos comerciais Agree®, Dipel® e Xentari®, que contêm diferentes toxinas de Bt, em bioensaios de incorporação na dieta artificial. A avaliação da mortalidade foi realizada até o 7o dia e a análise dos dados foi realizada utilizando o modelo Weibull-2. Para a quantificação celular no intestino de A. gemmatalis os tratamentos foram: linhagem suscetíveis inoculada com HD-73, linha suscetível sem inoculação, linha resistente inoculada com HD-73 e linhagem resistente sem inoculação. Após a montagem das lâminas histológicas, as imagens foram capturadas e a contagem dos diferentes tipos de células intestinais foi realizada. Os resultados foram submetidos a análise estatística, com teste Tukey a 5% de probabilidade. O produto biológico que apresentou maior atividade, tanto na população resistente como na suscetível de A. gemmatalis, foi o Xentari®, e o produto com menor atividade biológica foi o Dipel®, sendo que o Dipel® apresentou atividade 42 vezes menor na população resistente que na suscetível, enquanto essas proporções para o Agree® e o Xentari® foram aproximadamente 18 e 11, respectivamente. Neste estudo foram observadas diferenças significativas no número de cada tipo de célula intestinal entre os tratamentos e entre as regiões anterior e posterior do intestino médio, o que evidencia as respostas diferenciais entre as linhagens resistentes e suscetíveis.