Potencial produtivo e divergência genética de progênies de meios-irmãos de milho superdoce e crioulo para consumo in natura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Kinkoski, Rafael lattes
Orientador(a): Matiello, Rodrigo Rodrigues lattes
Banca de defesa: Coelho, Caroline de Jesus, Zimmer, Charles Hobi
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Departamento de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2473
Resumo: Os objetivos do trabalho foram avaliar o potencial de progênies de meios-irmãos de milho superdoce e crioulo visando a produção de milho para consumoin natura, estimar a variabilidade genética e selecionar progênies com alto desempenho que reúnam o maior número de características de interesse por meio de técnicas estatísticas multivariadas. No primeiro experimento de milho superdoce foram avaliadas 85 progênies de meios-irmãos mais as testemunhas comerciais Tropical Plus, Sakata HS, Sakata HT, Azteca e Cativerde. O experimento de milho crioulo foi constituído por 98 progênies de meios-irmãos mais duas testemunhas experimentais AG1051 e Cativerde, os experimentos foram instalados no delineamento de blocos aleatorizados. Foram avaliadas nos dois experimentos 10 variáveis fenotípicas relacionadas a adaptação agronômica e ao potencial de rendimento de espigas. Foram estimados os parâmetros genéticos, herdabilidade e ganho esperado com a seleção.A divergência genética entre os genótipos de milho foi obtida a partir da distância quadrada generalizada de Mahalanobis, sendo os genótipos de milho agrupados pela dissimilaridade genética através dos métodos UPGMA e de Otimização de Tocher.Adicionalmente, as variáveis fenotípicas foram submetidas a análise de componentes principais para redução da dimensão dos dados. Os resultados demonstraram tanto para as populações de milho superdoce quanto de crioulo elevada variabilidade genética viabilizando possíveis ganhos genéticos com a seleção artificial, alto potencial para o rendimento de espigas e qualidade das espigas para consumo in natura quando comparadas às testemunhas comerciais. O método de agrupamento UPGMA foi mais sensível em separar os genótipos em sete e 10 grupos para milho superdoce e crioulo, respectivamente. A análise de componentes principais (ACP) reduziu o conjunto de variáveis onde os três primeiros componentes explicaram 71,67% (superdoce) e 63,99% (crioulo) da variância fenotípica, sendo que nas duas populações a variável rendimento de espigas foi o autovetor mais influente na formação do CP1 e CP2.Para o estudo da divergência genética entre os genótipos de milho (superdoce e crioulo) as variáveis ligadas ao potencial produtivo foram novamente as mais importantes. A partir da ACP foram verificados os genótipos com melhor desempenho onde foi possível a seleção de 27 progênies de meios-irmãos de milho superdoce e 30 progênies de meios-irmãos de milho crioulo e realizado a estimativa do ganho esperado com a seleção. Os resultados observados para as duas populações de milho (superdoce e crioulo) evidenciaram a existência de variabilidade genética favorável entre as progênies de meios-irmãos de milho para a aptidão para produção de milho verde in natura.