Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Yanaguisawa, Victor Akio
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Orientador(a): |
Brinatti, André Maurício
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Banca de defesa: |
Correchel, Vladia
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Pires, Luiz Fernando
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências
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Departamento: |
Departamento de Física
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2949
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Resumo: |
O solo é um dos recursos mais importantes para a sobrevivência dos seres vivos, servindo tanto para produzir alimentos quanto para o próprio ambiente de sobrevivência, o que torna susceptível às constantes ações, e se desenvolve no tempo por diversos fatores, como pelo intemperismo sofrido pelo material de origem, causado por fatores climáticos, geográficos, biológicos, além das ações antrópicas. Isso faz com que um solo apresente propriedades que se diferenciam dentro do perfil de um solo como entre solos distintos. Em uma topossequência de Neossolos na região de Baliza-GO, foi selecionado um perfil de Neossolo Flúvico formado pelos horizontes A, C1, C2 e C3, para desenvolver a presente pesquisa. Neste trabalho, foi realizada a caracterização mineralógica do Neossolo Flúvico, determinada a densidade de partículas e a classificação da granulometria do solo, realizado o fracionamento físico para separar as partículas com diâmetro menor que 2 mm (areia, silte e argila) que compõe a fração Terra Fina Seca ao Ar (TFSA). Na TFSA e nas frações areia, silte e argila, foram realizadas as análises elementares por Espectroscopia de Fluorescência de Raios X por Dispersão de Energia e Espectroscopia de Fluorescência de Raios X por Dispersão de Comprimento de Onda, e identificados os minerais como calcita, caulinita, gibbsita, ilita, magnetita, montmorilonita, quartzo e rutílio, pela análise qualitativa de Espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourier e Difração de Raios X. A fração argila foi explorada por mais técnicas, como Espalhamento Dinâmico de Luz, Microscopia de Força Atômica e Microscopia Eletrônica de Varredura por Emissão de Campo, o que permitiu observar os tamanhos, as distribuições e as formas dos minerais presentes, e, por fim, foi utilizado o Método de Rietveld para quantificar os minerais desta fração. O horizonte A apresentou resultados compatíveis com os sedimentos de origem em relação a densidade de partículas (2,615 g/cm3) e a textura do solo (franco arenosa). De acordo com a presença de minerais, há compatibilidade entre horizontes A, C1 e C2 (calcita, caulinita, gibbsita, ilita, magnetita, montmorilonita, muscovita, quartzo e rutílio), e o horizonte C3 mostrou-se diferente (calcita, caulinita e quartzo). As partículas da fração argila, que são menores que 2 µm, tiveram seus tamanhos de partículas determinados por valores inferiores a 1 µm. O mineral caulinita é o mineral que apresentou maior quantidade na fração argila para os horizontes A, C1 e C2: 44,6 %, 50,7 % e 65,8 %, respectivamente, e a maior facilidade em identificar uma das suas possíveis formas, a hexagonal. Portanto, foi possível caracterizar o Neossolo Flúvico deste estudo em relação a densidade de partículas, análise textural e mineralogia, com foco na fração argila. |