Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Rizzotto, Karol Delisia Ayres
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Orientador(a): |
Carmo, Alex Sander Souza do
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Banca de defesa: |
Raiher, Augusta Pelinski
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Lavoratti, Cleide
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós - Graduação em Economia
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Departamento: |
Departamento de Economia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3645
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Resumo: |
O objetivo do estudo é identificar os determinantes socioeconômicos relacionados às taxas de lesão autoprovocada não suicida nos estados do Brasil entre os anos de 2010 e 2018 utilizando como base a teoria dos determinantes socioeconômicos das taxas de suicídio. A lesão autoprovocada não suicida, ou também autoagressão, é um dos comportamentos que definem a violência autoprovocada juntamente com o comportamento suicida, caracterizada como a violência cometida contra si próprio de acordo com a Organização Mundial da Saúde. A literatura sobre lesão autoprovocada não suicida compreende estudos epidemiológicos, descritivos e de caracterização, sendo escassos os trabalhos que partem da metodologia econométrica. O suicídio, no entanto, possui uma vasta literatura de estudos econométricos sobre os seus determinantes socioeconômicos e, considerando a sua relação direta com a lesão autoprovocada não suicida, decidiu-se utilizar como base para o estudo a literatura do suicídio. Como metodologia foi empregado o modelo de Efeitos Fixos two-way para dados em painel a partir de testes de especificação que auxiliaram na escolha mais adequada do método de estimação. Foram estimados três modelos, cada um com uma variável dependente distinta, para observar se os determinantes socioeconômicos possuem diferentes impactos nas taxas de lesão autoprovocada total, masculina e feminina. Os resultados mostraram que as taxas são altamente influenciadas pelo PIB estadual per capita que se mostrou negativo, pela taxa de fecundidade que apresentou coeficientes positivo e pelo Índice de Gini que possui relação inversa com as variáveis dependentes. A taxa de participação da mulher no mercado de trabalho apresenta uma relação positiva nos três modelos, porém é significativa apenas em relação às mulheres. Por fim, as taxas de desemprego e de divórcio, com coeficientes positivos e negativos respectivamente, não apresentaram significância estatística para o modelo. |