Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Nabozny, Lucimara
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Orientador(a): |
Petuba, Rosangela Maria Silva
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Banca de defesa: |
Karpinski, Cezar
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Departamento de História
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2815
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Resumo: |
Este trabalho traz uma discussão sobre como moradores e trabalhadores da agricultura em Itaiacoca, um distrito rural de Ponta Grossa-PR, vivem a complexidade de experiências que emergem pelo surgimento e intensificação da indústria de minérios no lugar, e como expressam suas inquietações sobre o que significa viver em Itaiacoca. Para isso, o estudo lança olhar inicialmente para os modos de retirada da cal como uma atividade da propriedade familiar por meios de conhecimentos tradicionais, e percorre um caminho de transformações provocadas pelas instalações das fábricas. Os impactos dessas transformações foram colhidos a partir de entrevistas de história oral com onze sujeitos, moradores do local. Outra fonte aqui discutida relaciona-se com a possibilidade da implantação do novo complexo mineroindustrial, conhecida como “a fábrica de cimento”, quando começa a ganhar forma a partir das audiências públicas e da apresentação do estudo de impacto ambiental. Ao final desse percurso de pesquisa, o que encontramos permite pensar sobre a maneira como se experimenta o viver nesse lugar de minérios. O tempo de industrialização em um ambiente de afetos impacta os modos de viver e trabalhar em Itaiacoca. A construção identitária incorporou a mineração, porém, mantém o desejo de manter-se itaiacocano, pois existem referências da memória que resistem e interatuam diante da industrialização. |