Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2022 |
| Autor(a) principal: |
Hykavei Junior, Paulino
 |
| Orientador(a): |
Cruz, Gilmar de Carvalho
|
| Banca de defesa: |
El Tassa, Khaled Mohamad
,
Vitalino, Celia Regina
,
Madrid, Silvia Christina de Oliveira
,
Papi, Silmara de Oliveira Gomes
|
| Tipo de documento: |
Tese
|
| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
|
| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
|
| Departamento: |
Departamento de Educação
|
| País: |
Brasil
|
| Palavras-chave em Português: |
|
| Área do conhecimento CNPq: |
|
| Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3639
|
Resumo: |
Esta tese tem como objeto de pesquisa a percepção de professores de Educação Física sobre a intervenção profissional da Educação Física nas Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAEs) no estado do Paraná. A pesquisa é qualitativa (LÜDKE; ANDRÉ, 2012) e tem a seguinte problemática: Como se efetiva a intervenção profissional na Educação Física nas APAEs do estado do Paraná? A pesquisa tem como objetivo analisar a intervenção profissional na Educação Física nas APAEs paranaenses, a partir de diálogos com os professores da disciplina. O referencial teórico que fundamenta a pesquisa foi consubstanciado pelos estudos de Betti (1996; 2005) sobre uma teoria da prática na área da Educação Física. A pesquisa foi realizada nas APAEs no estado do Paraná, tendo como sujeitos 322 professores de Educação Física, atingindo os 30 conselhos no estado do Paraná. Na pesquisa utilizou-se como procedimento de coleta de dados a roda de conversa (MOURA; LIMA. 2014). Para a organização dos dados recorreu-se à Análise de Conteúdo proposta por Bardin (2010). Os resultados apontam que quando se fala em teoria na Educação Física os professores relataram que atualmente o material utilizado não está ligado com a realidade escolar, que nas aulas práticas existe dificuldade em se trabalhar com todos os alunos ao mesmo tempo, devido às diferentes deficiências que estão nas turmas e que os professores necessitam de auxiliares nas aulas para poder executar um trabalho de qualidade. Sobre a avaliação destacou-se que não existe uma avaliação que atenda as especificidades dos alunos, e em relação à documentação evidenciou-se que os professores preenchem muitas fichas, e esse tempo utiliza grande parte do trabalho do professor. Foi concluído que a Educação Física na Educação Especial necessita de uma reformulação, com diálogo entre os professores atuantes nas APAEs e mudanças na metodologia das aulas. A ressignificação das APAEs pode também contribuir para aprimorar o atendimento educacional oferecido para todos os alunos pela rede estadual paranaense. |
