AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES SUBMETIDOS À CRANIOTOMIA PTERIONAL COM ATROFIA DO MÚSCULO TEMPORAL E DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Medina, Carolina Bacila de Sousa lattes
Orientador(a): Welling, Leonardo Christiaan lattes
Banca de defesa: Sanches Ayala, Alfonso, Lisboa, Alessandro Hyczy
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Departamento: Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2675
Resumo: A disfunção temporomandibular (DTM) é responsável por alterações no aparelho mastigatório e é uma das principais causas de dor orofacial. Sua etiologia é um tratamento multifatorial e interdisciplinar. A craniotomia pterional é responsável pela atrofia do músculo temporal e disfunção da articulação temporomandibular em pacientes submetidos a essa abordagem neurocirúrgica. Objetivo: Avaliar qual o impacto na qualidade de vida de pacientes com disfunção temporomandibular secundária a craniotomias frontotemporoesfenoidais (pterionais e minipterionais) e se há associação entre o grau da atrofia do músculo temporal e disfunção da articulação temporomandibular mensurada pelo RDC/TMD em craniotomias frontotemporoesfenoidais (pterionais e minipterionais) e tomografia de crânio com aquisição volumétrica. Métodos: Foram avaliados 47 pacientes por meio do questionário e avaliação clínica de acordo com RDC / TMD, tomografia de crânio com aquisição volumétrica para avaliar o grau de atrofia do músculo temporal e questionário de qualidade de vida WHOQOL-BREF. Foram avaliadas cinco variáveis clínicas: grau de dor crônica, grau de depressao, sintomas fisicos não específicos, grau de atrofia e amplitude da abertura da boca. Resultados:observou-se como principal queixa dos pacientes dor e desconforto. O grau de atrofia avaliado foi de 22%. Metade dos indivíduos nao apresentaram depressão. Mais da metade dos indivíduos apresentaram sintomas físicos não específicos em grau severo. Conclusão: não houve correlação signiticativa entre grau de atrofia temporal com nenhuma variável estudada, apesar de haver impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes. Houve correlação significativa entre o grau de dor crônica com amplitude da boca e entre grau de dor crônica com o grau de depressão.