A Revista Grande Hotel e as representações das relações amorosas nas fotonovelas: congruências e dissonâncias em publicações na década de 1960

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Spicalski, Cristiane lattes
Orientador(a): Varella, Patricia Camera lattes
Banca de defesa: Mendes, Maria Cristina, Machado Júnior, Cláudio de Sá
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Departamento de História
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3259
Resumo: Esta dissertação investiga como se dá as representações amorosas nas fotonovelas década de 1960, tendo como objeto de estudo a revista Grande Hotel. A pertinência em desenvolver este estudo está centrada na questão de que até que ponto essas representações se aproximam de certos comportamentos e pensamentos de uma época e ainda como as imagens convergem ou divergem com as narrativas e os diálogos das fotonovelas. Para tanto, comunicamos que as fotonovelas eram uma forma de literatura popular, composta por uma linguagem vinda do cinema, fotografia e história em quadrinhos, e que sofreu adaptações nos processos de apropriações de sua produção europeia. Assim entendemos que a fotonovela é um produto cultural híbrido. O conteúdo dos romances está focado no tema casamento, expondo questões dos universos de paixões, amores, além de promessas da consolidação do “amor perfeito”. O método de pesquisa aplicado foi a análise de conteúdo, com referência aos estudos de Laurence Bardin. Para a análise imagética das fotonovelas contamos com os estudos de Ulpiano Toledo Bezerra de Meneses e com o referencial teórico-metodológico de Ana Maria Mauad. Com base no conhecimento sobre a produção, a circulação e o consumo desta revista, problematizamos algumas entrevistas feitas com as leitoras e analisados as charges, colunas, anúncios de produtos, testes e romances junto ao contexto da época. Sinalizamos que a revista está baseada em uma construção que evidencia o simulacro (Jean Baudrillard). A mesma pode ser tratada como um manual de comportamento feminino, trazendo à tona o imaginário social acerca da representação dos papéis sociais desempenhados nas relações homem-mulher.