DIAGNÓSTICO DA FRAGILIDADE AMBIENTAL EM RELAÇÃO ÀS ESTRADAS NO PARQUE NACIONAL DOS CAMPOS GERAIS, PARANÁ, APLICANDO ANÁLISE MULTICRITÉRIO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Antunes, Dinameres Aparecida lattes
Orientador(a): Moro, Rosemeri Segecin lattes
Banca de defesa: Antiqueira, Lia Maris Orth Ritter, Maganhatto, Ronaldo Ferreira, Tedesco, Andrea, Meneguzzo, Isonei Sandino
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Doutorado em Geografia
Departamento: Departamento de Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2676
Resumo: O Parque Nacional dos Campos Gerais (PNCG) constitui uma importante unidade para a conservação, no entanto ainda há entraves à sua implementação, dificultando seu principal propósito, a conservação. Neste trabalho optou-se por metodologia de Análise Multicritério (AMC) para identificar as áreas críticas do PNCG, considerando os impactos de fluxos laterais direcionados às áreas naturais. Utilizouse a Análise de Entorno, AMC por AHP (Analytic Hierarchy Process), e álgebra de mapas para gerar cartogramas de fragilidade referente a geologia, solos, declividade, uso e ocupação da terra e distância de estradas. Comparando-se os cartogramas de fragilidade com as classes na lógica boleana, percebe-se que para algumas áreas foram obtidos valores muito próximos ao limite das classes, de maneira que foram pouco representativos da verdade de campo. Por isso, considerou-se que o emprego da lógica fuzzy permitiu a melhor visualização dos intervalos, ainda que nesta ocorra uma limitação para a quantificação dos dados. Como resultado, observou-se que as áreas mais frágeis referem-se a Formação Furnas e sedimentos recentes associados a solos mais frágeis, com declividades mais altas e uso e ocupação da terra incompatíveis com a conservação. Há estradas e interseções com a rede hidrográfica em áreas de solos, geologia, declividade e usos e cobertura da terra frágeis, este padrão espacial pode afetar os processos ecológicos, gerando fragmentação da paisagem e desequilíbrios em hábitats. Em relação às estradas, as áreas mais frágeis estão próximas aos pontos turísticos dentro do parque, como o rio São Jorge, a Cachoeira da Mariquinha e a furna Buraco do Padre. Estas áreas demandam atenção prioritária dos gestores, pois a intensidade de fluxo e mau uso podem gerar e acelerar processos de erosão e afetar a bio e geodiversidade.