Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Sborgi, Susi Mara Soecki
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Orientador(a): |
Miyoshi, Edmar
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Banca de defesa: |
Pereira, Airton Vicente,
Vecchia, Débora Dalla |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biomédicas
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Departamento: |
Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2623
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Resumo: |
Os distúrbios de ansiedade pertencem a um grupo de transtornos mentais onde os pacientes apresentam medo e preocupação excessivos. A prevalência dessa patologia vem aumentando no decorrer dos anos e tende a aumentar ainda mais nos próximos. Estudos afirmam que o estresse oxidativo é um processo fisiopatológico importante envolvido nesses transtornos, assim como a desregulamentação do sistema gabaérgico. Dessa forma, a pesquisa de substâncias que possam reduzir esses sintomas torna-se interessante, uma vez que os tratamentos já existentes nem sempre são eficazes aos pacientes. Estudos com ácido ferúlico têm demonstrado resultados positivos para tratar sintomas depressivos e por esse motivo, o fármaco foi escolhido para ter a atividade ansiolítica e seu possível mecanismo de ação avaliados em zebrafish. Para isso, foi realizado o teste de preferência claro/escuro após exposição dos animais ao ácido ferúlico, clonazepam ou fluoxetina, a fim de comparar o comportamento dos animais e verificar a ação ansiolítica dessa substância. Já para sugerir o possível mecanismo de ação, foi realizado o pré-tratamento com flumazenil, seguido do tratamento com o ácido ferúlico e/ou controle positivo, com posterior realização do mesmo teste. No teste de preferência claro/escuro, os animais tratados com clonazepam 0,75 mg/L, fluoxetina 10 mg/L, ácido ferúlico 250 e 500 mg/L, permaneceram mais tempo no lado claro em comparação aos animais não tratados. A latência para a primeira entrada no compartimento escuro também foi maior nos grupos tratados com fluoxetina 10 mg/L, ácido ferúlico 250 e 500 mg/L, quando comparados ao grupo controle. Na avaliação do possível mecanismo de ação, o tempo de permanência no compartimento claro dos animais pré-tratados com flumazenil 1,25 mg/L seguido de tratamento com ácido ferúlico 500 mg/L, diminuiu significativamente se comparado ao grupo sem pré-tratamento. Os resultados encontrados sugerem atividade ansiolítica e possível mecanismo de ação ligado ao sítio de ligação benzodiazepínico do receptor GABAA. |