Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Polli, Felipe Hartman
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Orientador(a): |
Pereira, Eduardo
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Banca de defesa: |
Zara, Alfredo José
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Gobbi, Andressa
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciências de Materiais
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Departamento: |
Departamento de Engenharia de Materiais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3748
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Resumo: |
A corrosão do aço presente no concreto armado é uma das principais manifestações patológicas identificadas nas estruturas e técnicas de recuperação como a realcalinização química (REQ) e eletroquímica (ERA) têm sido utilizadas como medidas de prevenção ou recuperação. Ocorre que a reação álcali-sílica como efeito colateral da realcalinização não foi amplamente compreendida. Este trabalho tem o objetivo de complementar essa lacuna de conhecimento. Como a intenção do tratamento de realcalinização é aumentar o pH e incorporar álcalis ao concreto, esse procedimento pode aumentar a probabilidade de manifestar reações entre os álcalis e os agregados silicosos. Com o objetivo de avaliar este possível efeito colateral, foram moldados corpos de provas de concreto com agregados potencialmente reativos e potencialmente inócuos. Estes foram submetidos à carbonatação e realcalinização química e eletroquímica em soluções de hidróxido de potássio e carbonato de sódio. Foram escolhidas diferentes soluções com a intenção de comparar suas eficiências nos tratamentos e para verificar seu comportamento quanto ao desenvolvimento da RAA. Para a coleta de evidências foram utilizados os ensaios de potencial de corrosão, microscopia eletrônica de varredura, microscopia ótica, EDS, DRX e FRX. Com o potencial de corrosão foi possível analisar se os concretos de referência, carbonatados e realcalinizados estavam com alta ou baixa probabilidade de corrosão, e constatar a eficiência dos tratamentos em diminuir a probabilidade de corrosão após sua realização. Por meio de indicador de fenolftaleína no concreto foi possível observar a realcalinização e por análise visual notou-se a diminuição da corrosão das armaduras quando comparado com os concretos carbonatados que não foram tratados. As imagens em microscopia eletrônica e óptica permitiram constatar a degradação dos agregados e o aparecimento de gel na superfície dos mesmos, efeitos característicos da reação álcali-sílica, principalmente nos agregados reativos e nos concretos tratados com realcalinização eletroquímica, possivelmente devido a eletrólise da água nas proximidades da armadura, formando hidroxilas, as quais atacam os agregados silicosos. Com o presente trabalho, foi possível trazer mais dados do tratamento eletroquímico, quanto a sua eficiência e durabilidade, e evidências de possível aparecimento de reação álcali-sílica devido aos tratamentos de realcalinização, mostrando que esse efeito colateral ainda não pode ser desconsiderado. |