Efeitos do fortalecimento muscular do tríceps sural na função da bomba venosa e na qualidade de vida de indivíduos com insuficiência venosa crônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Schmidt, Ana Carla lattes
Orientador(a): Gomes, Ricardo Zanetti lattes, Pedroso, Bruno
Banca de defesa: Scomparin, Dionizia Xavier, Campanholi, Larissa Louise
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Departamento: Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3332
Resumo: A Insuficiência venosa crônica (IVC) é uma doença comum na prática clínica, sua importância econômica e seu grande impacto social são conhecidos. Os pacientes com IVC apresentam disfunção da bomba muscular da panturrilha que repercute na hemodinâmica das estruturas, aumentando o quadro de hipertensão venosa e assim levando o aparecimento da sintomatologia da doença. O objetivo da presente pesquisa foi analisar os efeitos dos exercícios de fortalecimento muscular da panturrilha na hemodinâmica venosa e na melhora na qualidade de vida dos pacientes com disfunção venosa crônica. A pesquisa contou com a participação de 13 pacientes com IVC classificados em C1 à C5 pelos aspectos Clínicos, Etiológicos, Anatômicos e Patofisiológicos (CEAP), oriundos do Ambulatório de cirurgia vascular do Hospital Universitário dos Campos Gerais. As variáveis analisadas foram dinamometria isométrica portátil, goniometria manual, perimetria, adipometria no início, primeiro mês, segundo mês e final da aplicação do protocolo de exercícios de fortalecimento e resistência muscular do tríceps sural e qualidade de vida no início e final da pesquisa. Os resultados encontrados mostram que os valores da goniometria foram significativas na análise intra e entre grupos (p<0,001 e para dorsiflexão p=0,002 nos grupos C2 e C3 e para flexão plantar <0,001 para C2 e p=0,003 para C3), assim como a adipometria (p<0,001 e p=0,004 para C3), já a perimetria foi significativa quando os pacientes estavam separados nos grupos conforme a classificação CEAP (p=0,045 para o grupo C1). A melhora da qualidade de vida mostrou-se estatisticamente significativa em relação aos sintomas em toda a amostra estudada (p=0,002). Outras comparações foram realizadas como exame físico com a idade, diabetes Mellitus, hipertensão arterial e IMC sendo encontrado uma diferença quase sempre significativa nas as variáveis analisadas. Conclui-se que o exercício foi eficaz nas esferas avaliadas nesta população, independe da faixa etária, da presença ou não de doenças e/ou comorbidades, mostrando-se uma importante ferramenta na prevenção e tratamento da IVC.