Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Zontini, Laynara dos Reis Santos
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Orientador(a): |
Burak, Dionísio
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Banca de defesa: |
Brandt, Célia Finck,
Pereira, Ana Lucia,
Mocrosky, Luciane Ferreira,
Kluber, Tiago Emanuel |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Departamento de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2886
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Resumo: |
Esta pesquisa trata da Modelagem Matemática (MM), em uma perspectiva da Educação Matemática (BURAK, 2004), no contexto do programa Sala de Apoio à Aprendizagem (SAA) pelo olhar dos professores e graduandos que atuaram no programa no ano de 2018. Trata-se de uma pesquisa qualitativa fenomenológica orientada pela interrogação: O que é isto, a Modelagem Matemática na Sala de Apoio à Aprendizagem? Essa temática emergiu da preocupação com o ensino de Matemática no início do Ensino Fundamental II, no diálogo com a Secretaria de Estado da Educação no Núcleo Regional de Educação de Irati-PR e com o curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Estadual do Centro-Oeste. Em uma atuação colaborativa, professores da SAA e graduandos do curso de Licenciatura em Matemática compartilharam a ação docente e desenvolveram práticas com Modelagem Matemática em cinco escolas na região de Irati-PR. A relação dialógica e reflexiva, além da sinergia entre os sujeitos, tornou a SAA um espaço de formação inicial e continuada de professores de matemática. A prática com MM foi significativa para os docentes (professores e graduandos) e para os estudantes de SAA. A experiência permitiu aos docentes ampliar a compreensão sobre as potencialidades da MM na formação geral dos sujeitos. Para além do desenvolvimento dos conhecimentos matemáticos, eles perceberam mudanças nos estudantes, ganhos em termos de socialização, comunicação, interação, argumentação, organização e participação na atividade. Além disso, as atividades possibilitaram a aprendizagem de conceitos matemáticos importantes para essa etapa escolar, com ênfase nas operações básicas. Os docentes também perceberam uma melhora da compreensão dos estudantes quando os conteúdos estavam situados no contexto do interesse, pois os conceitos matemáticos ganharam sentido e as operações apareceram contextualizadas. Em cada escola, as etapas foram realizadas de maneira diferente, enfatizando a não linearidade destas e a diversidade de encaminhamentos, dependo do tema escolhido, da participação dos estudantes e da percepção dos docentes sobre as possibilidades de direcionamento. A SAA tem especificidades ligadas às defasagens de conteúdos, dificuldades de aprendizagem e vulnerabilidades dos seus estudantes, que ficaram muito mais evidentes no trabalhado com MM, por possibilitar maior aproximação entre docentes e estudantes. A MM tem uma estrutura metodológica específica e em contexto de SAA foi possível destacar que a prática com MM parte do interesse do estudante e avança com resultados muito positivos por alcançar a sua motivação intrínseca, mantendo-o participativo e envolvido na atividade em si, com metas próprias de aprendizagem. Finalizamos esse momento de pesquisa com parcerias formadas no intuito de dar continuidade a esse formato de formação, considerando as importantes contribuições para professores e estudantes. |