Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Bonatto, Simonei
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Orientador(a): |
Pinheiro, Luis Antonio
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Banca de defesa: |
Hoepfner, Jean Carlos,
Gomes, Ricardo Zanetti |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3468
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Resumo: |
Esta pesquisa objetivou confeccionar e caracterizar uma tela como substituto de peritônio em cirurgias de peritoniostomias a partir de blenda polimérica elastômero e polipropileno. Para a preparação das blendas utilizou-se Elastômero e Polipropileno, os quais foram misturados e submetidos à extrusão com temperatura média de 146,75ºC. Utilizou-se vinte gramas destas blendas nas concentrações de 70/30 de Elastômero/Polipropileno; 80/20 de Elastômero/Polipropileno; 90/10 de Elastômero/Polipropileno que passaram por prensa hidráulica aquecida a 140ºC e com 3,5 toneladas de pressão, que formou telas de 250 μm e 400 μm de espessura. As telas foram analisadas e caracterizadas através de microscopia eletrônica de varredura, para identificar mistura completa ou parcial dos polímeros. Posteriormente foram confeccionados corpos de prova das diferentes concentrações das blendas e dos materiais na sua forma pura para análise de tração, reológica e calorimetria exploratória diferencial para verificar temperatura de degradação. As telas foram submetidas ao processo de limpeza com cloridrato de polihexametileno biguanida e semeadas em meio de cultura para posterior análise microbiológica, o mesmo processo foi replicado nas blendas após processo de esterilização por oxido de etileno. Através da análise de microscopia eletrônica, observou-se formação de uma blenda heterogênea sem porosidades ou irregularidades. No teste de reologia comprovou-se que as blendas possuem características mais elásticas, em relação ao plástico. Nos testes de tração evidenciou-se que na concentração 90/10 de Elastômero/Polipropileno a mesma possui elasticidade média de 178,89 (MPa) o que corresponde que esta suporta até 10 vezes mais pressão em sua superfície em relação ao peritônio biológico, bem como a mesma necessita de 343% mais energia em sua superfície para causar ruptura quando comparado com peritônio biológico. Através do teste de Calorimetria Exploratória Diferencial, identificou-se que a temperatura de fusão dos materiais ocorreu entre 135/155 ºC, e a temperatura de degradação ocorreu acima de 350ºC, o que gera segurança quando materiais são colocados em contato com tecido biológico, pois a degradação é fator desencadeante de resposta inflamatória e toxicidade tecidual, característica que se evita em biomateriais. Nas blendas submetidas somente ao processo de limpeza com cloridrato de polihexametileno biguanida após teste microbiológico evidenciou-se Staphylococcus epidermidis, e após esterilização com método de óxido de etileno as blendas demonstraram ausência de microrganismos, o que sugere que este é o método mais seguro e eficaz para esterilização deste biomaterial polimérico, por trabalhar com temperaturas mais baixas e não alterar a estrutura física dos materiais, tal como irregularidades em sua superfícies. |