Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Stremel, Marion Regina
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Orientador(a): |
Leandro, José Augusto
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Banca de defesa: |
Olinto, Beatriz Anselmo,
Paula, Ercília Maria Angeli Teixeira de,
Antunes, Alfredo Cesar,
Preuss, Lislei Teresinha |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas
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Departamento: |
Setor de Ciências Sociais Aplicadas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3414
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Resumo: |
Esta pesquisa se debruça sobre a trajetória histórica da tuberculose e, especificamente, sobre o medicamento estreptomicina, que representou a primeira possibilidade de cura para os doentes tuberculosos. Tem por objetivo revisitar alguns acontecimentos importantes no Brasil, desde as primeiras notícias da descoberta do fármaco, em 1943, e seus desdobramentos até o final da década de 1950, estabelecendo relações entre os diversos aspectos sobre o novo antibiótico. Parte-se sempre de notícias da imprensa: os agentes sociais envolvidos no processo da recepção da estreptomicina no Brasil, a opinião da classe médica diante da novidade do fármaco, as questões envolvendo a sua importação e a produção pela indústria farmacêutica a partir de 1950, a assistência e distribuição do medicamento, a luta dos doentes pelo direito de aquisição do remédio, bem como as políticas públicas da época para o acesso do antibiótico pela população. A partir das matérias dos jornais, no recorte temporal predeterminado, estabelece-se uma narrativa do acontecimento, o advento da estreptomicina. À luz da teoria de Moscovici, são analisadas as representações sociais, construídas por esse veículo de comunicação, os significados atribuídos ao medicamento, no sentido de apreender os processos constitutivos das representações sociais e sua eficácia no engendramento social, orientando comportamentos através do acolhimento das novas informações, resultando nas mudanças e transformações sociais. |