Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Sabino, Simone do Rocio Ferraz
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Orientador(a): |
Serbena, Francisco Carlos
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Banca de defesa: |
Chinelatto, Adriana Scoton Antonio
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Pinheiro, Luís Antonio
,
Soares, Viviane Oliveira
,
Gallo, Leonardo Sant'Ana
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciências de Materiais
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Departamento: |
Departamento de Engenharia de Materiais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3840
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Resumo: |
O vidro de dissilicato de bário (BaO.2SiO2) (BS2) é um dos poucos vidros estequiométricos que nucleiam homogeneamente por meio de tratamento térmico. É um sistema modelo pouco avaliado em estudos de propriedades microestruturais. Esta pesquisa sistemática aborda a variação da resistência mecânica e tenacidade a fratura em função das frações de volume cristalizado, tamanho do cristal e efeito das tensões residuais em vitrocerâmicas BS2. Essas características microestruturais foram modificadas independentemente; o diâmetro médio do cristal variou de 5 a 100 μm e a fração de volume cristalizado de 0 a 90% (porque os esferulitos não são 100% cristalinos). As tensões residuais internas médias nos esferulitos neste sistema são de tração e estimadas na faixa de 40-170 MPa. Amostras com tamanho médio de esferulito >30 μm mostraram cristais fraturados espontaneamente causados pelas tensões residuais. Essas microtrincas afetaram a resistência biaxial, mas não a tenacidade à fratura, (KIC). O KIC aumentou com o aumento do tamanho do esferulito e da fração de volume cristalizado. A análise de difração de raios X revelou que os esferulitos contêm vidro residual, e essa quantidade depende do tamanho dos esferulitos. Os mecanismos de tenacificação foram mais eficazes em vitrocerâmicas contendo esferulitos com maior grau de cristalização interna. A variação do KIC com a fração volumétrica cristalizada foi semelhante para vitrocerâmicas com diferentes tamanhos de cristal. A combinação das descobertas atuais sobre BaO.2SiO2 (cristais sob tensão residual de tração) com estudos anteriores de vitrocerâmicas Li2O.2SiO2 (tensão residual compressiva) indicam a cristalização de uma fase mais tenaz – não o tipo de tensão residual – é o parâmetro crucial que controla a tenacidade e a resistência à fratura. Esses resultados podem ser úteis para projetar novas vitrocerâmicas fortes e resistentes. |