Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Regina Aparecida Kosi dos
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Orientador(a): |
Fraga, Letícia
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Banca de defesa: |
Nascimento, Andre Marques do
,
Couto, Ligia Paula
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós - Graduação em Estudos de Linguagem
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Departamento: |
Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/4062
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Resumo: |
A escolha do tema desta dissertação tem duas razões: o fato de eu ser Kaingang e ser licenciada em História. Em função disso, defini que o objetivo geral dessa pesquisa, portanto, é discutir com professores não-indígenas seus conhecimentos e práticas que envolvem a temática indígena e a Lei 11.645/08. Já os objetivos específicos são os seguintes: analisar se os participantes conhecem a Lei 11.645/08; se trabalham na direção de atender a lei e, em caso afirmativo, fazer um levantamento dos materiais utilizam para isso; analisar se os participantes se sentem preparados/as em relação às exigências da lei. Em relação ao referencial teórico, a partir dos parentes Baniwa Luciano (2006), Daniel Munduruku (2023), Coelho Tacariju (2021), Kayapó (2015) e Casé Angatu (2020), discuto a implantação da Lei 11.645/08, um direito que nós, povos indígenas, conquistamos, mas que, por vezes, tem sido considerado causador de transtornos dentro das escolas e também analiso as perspectivas da Lei 11.645/08 no contexto da escola não- indígena, os conceitos que ela propõe e quais são seus objetivos para ela ser colocada em prática, sem considerar a falta de materiais (convencionais, como livros didáticos) que tratem adequadamente da temática indígena, ao mesmo tempo em que falo da importância de analisar os materiais adequados, produzidos por indígenas, que existem em meio a este grande desafio que é justamente fazer, juntos, com que a Lei seja cumprida, não somente em escolas não-indígenas mas também dentro das universidades, nos cursos de formação de professores. Por fim, em relação à análise dos dados da pesquisa, estes foram divididos em 3 categorias, quais sejam: os participantes conhecem a Lei 11.645/08?; os participantes trabalham na direção de atender a lei? Quais materiais utilizam para isso?; e os participantes se sentem preparados/as em relação às exigências da lei? Em relação à primeira categoria, os participantes mostram que conhecem a Lei 11.645/08, alguns desde quando ela foi promulgada e todos têm consciência do que a Lei nos propõe, sua importância, seus objetivos. Com relação à segunda categoria, todos afirmaram ter trabalhado com a temática indígena, ou seja, já estão colocando em prática a Lei 11.645/08, mas afirmam que ainda há muito que se alcançar, já que a maioria dos professores afirmaram não confiar em livros didáticos, razão pela qual todos constroem seus materiais. Em relação à última categoria, todos os participantes afirmaram não ter tido a oportunidade de estudar a temática indígena na graduação ou explicação sobre a lei 11.645/08, o que talvez justifique a resposta dos 4 participantes não-indígenas ao dizer que não se sentem preparados para trabalhar temática indígena, mesmo que tenham mostrado que têm muito conhecimento sobre a lei 11.645/08. |