O efeito da Rosuvastatina na osteonecrose da mandíbula induzida por Bifosfonatos, estudo em modelo animal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Andreis, Jéssica Daniela lattes
Orientador(a): Franco, Gilson Cesar Nobre Franco lattes
Banca de defesa: Ferro, Lea Rosa Chioca, Moro, Marcella Goetz
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Departamento: Departamento de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3267
Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar o efeito da Rosuvastatina sobre a osteonecrose da mandíbula, por meio do reparo do osso alveolar em modelo animal, após tratamento com Bifosfonatos. Para isso, 48 ratos machos Wistar foram divididos em 4 grupos: C (solução salina via gavagem), RS (Rosuvastatina 3,2mg/Kg via gavagem), BF (ácido zoledrônico 0,1mg/Kg via IP) e BFRS (ácido zoledrônico 0,1mg/Kg IP + Rosuvastatina 3,2 mg/Kg/dia via gavagem). Na 6ª semana, todos os grupos foram submetidos à exodontia e após 6 semanas, foram realizadas as análises clínica e de fluxometria sanguínea para posterior eutanásia. As hemimandíbulas foram removidas e dissecadas para as análises radiográfica e histológica. A estatística foi descritiva e analítica com modelos paramétricos e não paramétricos. O nível de significância adotado foi de α=0,05. Em relação à presença de osteonecrose histológica, os grupos C e RS não apresentaram essa condição. Já o grupo BF apresentou tecido necrótico em 100% dos casos enquanto o grupo BFRS apresentou em 75% dos animais. Radiograficamente, os grupos C e RS apresentaram cicatrização gradual (100%), já o grupo BF demonstrou maior quantidade de casos com seqüestros ósseos presentes (80%) comparados ao BFRS (40%), porém sem significância estatística. Nos parâmetros clínicos, não se pôde observar exposição óssea no grupo C e RS. Já no grupo BF foi possível observar maior quantidade de casos (80%) em comparação com o grupo BFRS (40%), porém sem significância. Na análise por laser Doppler e vasos sanguíneos histológicos, o grupo BF apresentou menor fluxometria e vasos sanguíneos, quando comparados com o grupo BFRS e demais grupos, enquanto entre os grupos C e RS, não foi observada diferença estatística. Em relação à severidade da osteocrose, o grupo BF apresentou predominância por maiores escores, porém não se obteve diferença estatística com o grupo BFRS. Dessa forma, a Rosuvastatina não interferiu na osteonecrose induzida por Bifosfonatos. No entanto, quando associada ao BF, apresentou aumento nos vasos e fluxo sanguíneo local.