Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Márcio Nonato Diniz
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Orientador(a): |
Scortegagna, Paola Andressa
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Banca de defesa: |
Paula, Ercília Maria Angeli Teixeira de
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Marcoccia, Patrícia Correia de Paula
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Departamento de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/4169
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Resumo: |
Sistematizar uma experiência é desvelar uma realidade para favorecer o intercâmbio de saberes teóricos, por meio da prática, com o intuito de melhorá-la e/ou transformá- la. Essa experiência se consolidou com tamanha potência por destacar a perspectiva de internacionalização e por ser um estudo ocorrido em África, continente-irmão e berço da humanidade. Especificamente, no Posto Administrativo de Amatongas, Distrito de Gondola, Província de Manica, na Escola Secundária Comunitária Sagrado Coração de Amatongas (ESCSC-Amatongas), que é um espaço que unifica os habitantes da Aldeia de Amatongas, já que a escola é comunitária, regida por uma participação democrática e dialógica entre a direção, professores/as, pais e encarregados de educação, alunos/as e estudantes, mediante uma ligação escola- comunidade. Esta pesquisa tem como problema: A perspectiva da educação libertadora de Paulo Freire se efetiva na práxis da ESCSC-Amatongas? Para tal, tem como objetivo geral: Analisar de que forma a educação libertadora de Paulo Freire se efetiva na práxis da ESCSC-Amatongas. Como objetivos específicos, definiu-se: Apresentar vida, obras e “andarilhagens” de Paulo Freire nos espaços de educação em África; descrever o território do Posto Administrativo de Amatongas, bem como a ESCSC-Amatongas, destacando as relações comunitárias; identificar as relações da ESCSC-Amatongas com a comunidade local (Aldeia de Amatongas), a partir da educação libertadora de Paulo Freire; e analisar, por meio de “cartas pedagógicas” e entrevistas semiestruturadas, as categorias educação, escola e comunidade, na perspectiva da educação libertadora de Paulo Freire, na ESCSC-Amatongas, bem como as conexões desta com seu território. Esta pesquisa é de caráter qualitativo, inspirada na sistematização de experiência (Jara, 2006), utilizando como técnicas de coleta de dados as “cartas pedagógicas” (Dickmann, 2020; Coelho, 2011) e entrevista semiestruturada (Neto, 1994) com sujeitos pertencentes à comunidade escolar: Diretor geral, diretor adjunto pedagógico, professores/as e funcionários, estudantes, pais e encarregados de educação, membros do Conselho da Escola. Utilizou-se como ferramentas de interlocução com os sujeitos da escola dois movimentos dialógicos, perspectivas assumidas por Paulo Freire em seu “quefazer” educação libertadora: As “cartas pedagógicas” e as entrevistas semiestruturadas feitas em lócus, em setembro de 2023. Como referencial teórico desta pesquisa, destacam-se as obras de Freire (2021; 2021b; 2021e; 2022), Freire e Guimarães (2021) e de alguns comentadores (Freire, A., 2013; Gadotti, 1996; Souza, 2015). Quanto aos resultados, elaborou-se, inspirado na metodologia de sistematização de experiência na ESCSC-Amatongas, um relato com as categorias educação, escola e comunidade. Esta investigação problematizou a relação educacional da ESCSC-Amatongas, considerando o passado e o presente, identificando limites e possibilidades da educação libertadora de Paulo Freire nesse ambiente escolar, ancorando-se nas categorias educação, escola e comunidade. |