Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Senk, Mariza Veiga
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Orientador(a): |
Serbena, Francisco Carlos
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Banca de defesa: |
Cabral Junior, Aluísio Alves
,
Rosa, Daniele Toniolo Dias Ferreira
,
Chinelatto, Adriana Scoton Antonio
,
Souza, Gelson Biscaia de
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências
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Departamento: |
Setor de Ciências Exatas e Naturais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/4150
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Resumo: |
Os vidros 5BaO.8SiO2 (B5S8) e Li2O.2SiO2 (LS2) são um dos poucos vidros este- quiométricos que nucleiam homogeneamente no volume. O (B5S8) é um sistema pouco avaliado em estudos de propriedades microestruturais mecânicas. Nesta pesquisa foram investigadas propriedades mecânicas como módulo de elasticidade(E), dureza (H), varia- ção da resistência à exão (σs) e tenacidade à fratura (KIC) em materiais vitrocerâmicos de B5S8, com controle do tamanho do precipitado e da fração volumétrica de esferulitos (f 0 ). Também foi realizado um estudo preliminar de curva-R e mecanismos de tenacica- ção para a vitrocerâmica de dissilicato de lítio (LS2). Para o B5S8 foi observado que os esferulitos apresentam vidro residual, com aproximadamente 48 % de cristalização interna e que é constante para esferulitos maiores de 10 μm, sendo o núcleo dos esferulitos uma região rica em sílica. Os valores de E e H aumentam com f 0 e apresentam pouca variação com relação aos tamanhos dos esferulitos. A resistência à fratura do sistema B5S8 decai nos primeiros 20 % da fração volumétrica de esferulitos, para todos os tamanhos de esfe- rulitos, em torno de 15 % com relação ao valor de σs do vidro. Para f 0 maiores de 30 %, a resistência biaxial aumenta com o volume de fração cristalizada, para todos os tamanhos de esferulitos. Para amostras altamente esferulitizadas (f 0 > 40 %) σs decresce proporcio- nal a d −1/2 , onde d é o diâmetro do esferulito. Tal fato indica que d controla o tamanho do defeito crítico para amostras com alto f 0 . A tenacidade à fratura no B5S8 aumenta com a fração volumétrica de esferulitos, e para f 0 > 20 % permanece constante e não apresenta variação signicativa com relação ao tamanho do esferulito. Quando comparado com ou- tras vitrocerâmicas que nucleiam no volume, o aumento do KIC do B5S8 é pequeno. O modelamento a partir de medida experimental das topograas de superfícies permitiram observar que o aumento de tenacidade é devido à deexão da trinca. A vitrocerâmica LS2 apresentou comportamento de curva-R, comportamento este não observado para o B5S8. A partir dos dados experimentais, os mecanismos de curva-R n vitrocerâmica de LS2 foram estudados. Todos os mecanismos propostos, preveem uma dependência do aumento de KIC, devido a curva-R, proporcional a √ f.d. Essa dependência foi vericada para as vitrocerâmicas de LS2. Os principais mecanismos de tenacicação que operam no LS2 foram discutidos. A cristalização de uma fase com alta tenacidade e esferulitos com alto grau de cristalização interna são importantes para a obtenção de vitrocerâmicas com alta tenacidade. |