Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Raeski, Paola Aparecida
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Orientador(a): |
Budel, Jane Manfron
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Banca de defesa: |
Heiden, Gustavo
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Takeda, Inês Janete Mattozo
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3310
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Resumo: |
A presença de cristais inorgânicos em plantas é muito comum, sendo encontrados principalmente na forma de oxalato de cálcio. São várias as funções atribuídas à produção dos cristais, desde a manutenção do equilíbrio iônico, defesa contra herbívoros e até mesmo suporte e rigidez de tecidos. Os cristais podem variar consideravelmente em forma e localização de espécie para espécie, sugerindo que esses passam por controle genético, constituindo assim caracteres de identificação e classificação de espécies. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo analisar cerca de 10% de espécies de Baccharis (44 espécies) a fim de diferenciá-las por meio da presença, da morfologia e da composição química dos cristais, fornecendo subsídios farmacobotânicos para a diferenciação e identificação destas espécies. Foram realizadas análises por microscopia de polarização, microscopia eletrônica de varredura por emissão de campo (MEV-FEG), espectrometria por dispersão de raios-X (EDS) e espectroscopia RAMAN. Dentre as espécies analisadas, 42 apresentaram cristais nas formas bipiramidais, cuneiformes, tipo seta, estiloides, drusas, piramidais, tabulares e areia cristalina, bem como formas ainda não descritas na literatura, como o tipo giroédrico, prismático trigonal e areia cristalina do tipo gravata borboleta. De um modo geral cada espécie apresentou um subconjunto de cristais específico, possibilitando a diferenciação das espécies. Algumas seções do gênero apresentaram um padrão cristalino, como foi o caso das seções Aphyllae, Angustifoliae, Oblongifoliae, Racemosae, Canecentes, Agglomeratae e Tarchonanthoides, onde as espécies compreendidas em cada seção demonstraram ao menos um morfotipo cristalino semelhante para aquela seção. As análises de EDS mostraram picos de cálcio, carbono e oxigênio, indicando a composição química de oxalato de cálcio, enquanto que a espectroscopia RAMAN demonstrou a presença de cristais, tanto monohidratados, observados em cristais considerados do sistema monocíclico como é o caso dos estiloides, quanto dihidratados, observados em cristais do sistema tetragonal, a exemplo dos bipiramidais. Verificou-se que o conjunto de morfotipos cristalinos presentes nas espécies de Baccharis permitem a diferenciação e a identificação das espécies analisadas, demonstrando importância para a taxonomia e para a diagnose de drogas vegetais. |