Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Paulitsch, Fabiane
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Orientador(a): |
Batista, Jesiane Stefania da Silva
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Banca de defesa: |
Delamuta, Jakeline Renata Marçon,
Etto, Rafael Mazzer |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas
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Departamento: |
Departamento de Biologia Estrutural Molecular e Genética
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2576
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Resumo: |
Levantamentos florísticos realizados nos “Campos Gerais” (Paraná, Brasil) indicam que Fabaceae é uma das famílias com maior riqueza e abundância da região. Esses estudos também apontam a elevada diversidade e endemismo de Mimosa spp. Nosso estudo relata a diversidade de rizóbios isolados de nódulos radiculares de plantas nativas de Mimosa gymnas Barneby. Vinte e nove estirpes foram obtidas de M. gymnast nodulíferas em três áreas do Parque Estadual do Guartelá, uma das mais importantes unidades de conservação dos Campos Gerais; os solos dessas áreas foram caracterizados como arenosos, ácidos, pobre em nutrientes e matéria orgânica e com elevados teores de alumínio. A árvore filogenética construída com sequencias parciais do gene 16S rDNA agrupou as estirpes em um grande clado sendo que algumas estipes foram mais relacionados com a espécie Paraburkholderia nodosa enquanto outras foram mais relacionadas com P. bannensi. A análise de perfil genômico baseada em BOX-PCR revelou um elevado grau de variabilidade intraespecífica entre os isolados. Resultados baseados na filogenia de sequencias concatenadas dos genes recA-gyrB dividiram os isolados em dois grandes grupos. O clado II não agrupou nenhuma estirpe tipo e os isolados apresentaram uma identidade nucleotídica de no máximo 97% com P. nodosa. A filogenia do gene nodC agrupou todos os isolados em um grupo único com elevado suporte estatístico, não agrupando com a sequencia correspondente de nenhuma estirpe tipo do gênero Paraburkholderia. Nossos resultados reforçam a constatação de que rizóbios do gênero Paraburkholderia são os preferenciais simbiontes de Mimosa na América do Sul e a associação de estirpes nodulíferas do gênero com condições edáficas particulares. Ainda, os resultados das análises filogenéticas sugerem que os isolados agrupados no clado II na árvore filogenética dos genes recA-gyrB podem representar uma nova espécie de Paraburkholderia, reinterando a importância de estudos de diversidade com plantas leguminosas nativas e endêmicas. . |