Perfil farmacobotânico e químico de folhas, caules e amostras comerciais de Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek) Biral (Celastraceae) e seus adulterantes.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Antunes, Kevin Alves lattes
Orientador(a): Budel, Jane Manfron lattes
Banca de defesa: Armstrong, Lorene lattes, Swiech, Juliane Nadal Swiech lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmaceuticas
Departamento: Departamento de Ciências Farmacêuticas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3678
Resumo: A família Celastraceae é constituída de 100 gêneros e 1200 espécies distribuídas pelo mundo, principalmente nos trópicos e subtrópicos. Um de seus maiores representantes é o gênero Monteverdia sendo a espécie Monteverdia ilicifolia (espinheira-santa) uma das mais importantes do gênero devido ao uso na medicina tradicional. A principal indicação popular da espécie é o uso de chás de folhas para tratar gastrites e úlceras gástricas, tratamento este, comprovado cientificamente. Decorrente da comprovação do uso tradicional, houve um aumento da procura por essa espécie medicinal, o que ocorreu sem um planejamento de produção. A indisponibilidade de M. ilicifolia no comércio, associada à morfologia similar e ao nome popular designado para as espécies Monteverdia aquifolia, Citronella gongonha, Jodina rhombifolia, Sorocea bonplandii e Zollernia ilicifolia, faz com que a prática de adulterações seja verificada. Essas adulterações não são facilmente detectadas, pois comumente as espécies medicinais são comercializadas na forma rasurada, triturada ou pulverizada. Dentre os métodos farmacopeicos utilizados para detectar adulterantes em drogas vegetais estão a morfoanatomia que avalia os caracteres morfológicos e anatômicos do vegetal e a cromatografia em camada delgada que mostra o perfil químico de extratos, destacando-se por serem métodos rápidos, eficientes e de baixo custo. Considerando as adulterações de M. ilicifolia com M. aquifolia, C. gongonha, J. rhombifolia, S. bonplandii e Z. ilicifolia, objetivou-se analisar a anatomia foliar e caulinar dessas espécies, utilizando as técnicas usuais de microscopia, bem como determinar o perfil cromatográfico dos extratos dessas espécies e de amostras comerciais por cromatografia em camada delgada de alta eficiência, a fim de fornecer dados microscópicos e cromatográficos que possam auxiliar no controle da qualidade de droga vegetais, plantas medicinais e fitoterápicos. Os caracteres morfoanatômicos de folhas e caules e os perfis cromatográficos dos extratos fornecem subsídios farmacobotânicos e químicos que auxiliam na identificação das espécies, contribuindo para o controle da qualidade de drogas vegetais e fitoterápicos. A análise de dez amostras comerciais demonstrou que somente uma amostra não estava adulterada.