Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Kernicki, João Luís da Silva
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Orientador(a): |
Karvat, Erivan Cassiano
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Banca de defesa: |
Machado, Valeria Floriano,
Varella, Patricia Camera |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Departamento de História
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2443
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Resumo: |
Este trabalho realizado dentro do campo da historiografia, em sua abordagem multidisciplinar, que toma de empréstimo conceitos da psicanálise, filosofia e cinema, tem por objetivo abordar as relações entre história e cinema, questionando se há uma escrita fílmica da história e em que dimensão esse estudo pode contribuir para a historiografia quando se pensa em um filme não somente como uma fonte de dados visuais exploráveis pelo historiador, mas também situando o filme como um agente transformador da história, carregado de uma representação visual do sensível, e de um discurso que pode tanto ser atribuído à uma indústria cultural ou mais precisamente, a um cineasta problematizador. Investigando a filmografia de Lars Von Trier, usando o método da análise fílmica, exploraremos as peculiaridades das sensibilidades contemporâneas e o condicionamento sócio-histórico que estas sofrem, e como são representadas em sua obra. Trabalharemos com a questão da polissemia do termo loucura – seja aquela que passa pelo crivo do discurso moralizante, seja aquela enquadrada pelos termos da psicanálise - e com as diferentes representações que adquiriu ao longo do tempo até que se tornasse um objeto da medicina. Pontuaremos qual a especificidade do cinema de Lars Von Trier em relação ao mainstream, sua tentativa de purificação do cinema com o movimento Dogma 95 e como dentro de um movimento artístico este ganha destaque, seja pelos temas abordados, seja pela própria personalidade polêmica do autor. Por fim, investigaremos o sentir contemporâneo, situado naquilo que Bauman chamou de Modernidade Líquida, e como este sentir pode ser compreendido nas obras de Lars Von Trier, orientadas pelo conhecimento de um tempo trágico. . |