Estudos estruturais das enzimas urocanato hidratase de Trypanosoma cruzi, gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase de Schistosoma mansoni e glicose -6-fosfato-1-empimerase de Naegleria gruberi

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Boreiko, Sheila lattes
Orientador(a): Iulek, Jorge lattes
Banca de defesa: Ambros, André Luis Bertelli, Canteri, Maria Helene Giovanetti, Galvão, Carolina Weigert, Pereira, Romaiana Picada
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa Associado de Pós-Graduação em Química - Doutorado
Departamento: Departamento de Química
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3244
Resumo: O estudo estrutural de enzimas participantes de rotas metabólicas de organismos patogênicos ou seus congêneres pode servir de base para o planejamento de inibidores. Neste contexto, o presente trabalho traz as estruturas tridimensionais de três enzimas: Urocanato Hidratase de Trypanosoma cruzi, Gliceraldeído-3-Fosfato Desidrogenase de Schistosoma mansoni e Glicose-6-Fosfato-1-Epimerase de Naegleria gruberi. A Urocanato Hidratase participa da via metabólica da L-histidina: foi cristalizada, teve sua estrutura resolvida a 2,16 Å de resolução e foi depositada no PBD sob código 6UEK. Comparações estruturais indicaram diferenças entre as conformações dos monômeros A e C, exploradas para entender mudanças estruturais na catálise; também utilizou-se a estrutura para fazer considerações sobre mutações naturais encontradas nas enzimas humanas correspondentes. A Gliceraldeído-3-Fosfato Desidrogenase participa da via glicolítica e teve sua estrutura resolvida a 2,51 Å de resolução, que foi depositada no PDB sob código 7JH0. Esta é a única GAPDH que apresenta a sequência NNR (resíduos 114-116), que leva (especialmente a R116) a uma rede de ligações de hidrogênio que possivelmente repercute na flexibilidade dos resíduos para interagir com o anel adenina do NAD+, resíduos esses especulados como importantes para o desenho diferencial de inibidores. A Glicose-6-Fosfato-1-Epimerase, também faz parte da via glicolítica, teve sua estrutura modelada por homologia ante a impossibilidade de se obter cristais de boa qualidade.