Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Jaschefsky, Emiliane
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Orientador(a): |
Saleh, Pascoalina Bailon de Oliveira
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Banca de defesa: |
Baumgartner, Carmen Teresinha
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Santos, Sebastião Lourenço dos
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós - Graduação em Estudos de Linguagem
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Departamento: |
Departamento de Estudos da Linguagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3000
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Resumo: |
A produção de textos escritos que atendam às exigências socialmente estabelecidas é um dos aspectos envolvidos no desenvolvimento da competência discursiva. No entanto, o desempenho linguístico dos estudantes brasileiros na modalidade escrita tem se mostrado deficiente. Diante dessa constatação, este estudo se propõe a identificar quais são as principais dificuldades de produção textual dos alunos do Ensino Fundamental II. Para tanto, no primeiro semestre de 2018, elegeram-se cinco turmas do 6º ao 9º ano de uma escola da rede pública estadual de Santa Catarina e, nesse universo, foram geradas 34 produções de textos e entrevistas com duas professoras e 12 alunos, as quais são analisadas à luz de estudos contemporâneos sobre a linguagem e o ensino da produção textual escrita, embasados em teóricos como Bakhtin (2010, 2011), Geraldi (1997, 2012), Antunes (2003, 2009), Passarelli (2012) e Hoffmann (1993, 1995), além do apoio em documentos oficiais orientadores do ensino no Brasil. Inicialmente, são analisadas as propostas de produção de texto e os relatos das professoras sobre a questão em estudo. Essas informações são então relacionadas aos dados obtidos nas entrevistas com os alunos e em suas produções de texto, mobilizando a fundamentação teórica do trabalho para examinar os dados da pesquisa de campo. A partir dessa análise, são identificadas como principais dificuldades dos alunos: não terem o que dizer devido à falta de atividade prévia sobre o tema; não saberem para quem, para quê e como dizer por não haver definição do gênero do texto a ser produzido; não cumprirem as etapas de planejamento, revisão e reescrita do texto por realizarem a atividade apenas extraclasse, sem acompanhamento em cada uma das etapas; não dedicarem o tempo e o esforço necessários para a escrita do texto; e não receberem uma avaliação processual do texto. Sendo assim, os resultados indicam que as dificuldades de produção textual dos alunos derivam, de alguma forma, da falta ou insuficiência de tempo e esforço nas diversas etapas do processo, elementos que são essenciais para se escrever um bom texto. |