Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Michelis, Leandro
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Orientador(a): |
Welling, Leonardo Christiaan
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Banca de defesa: |
Gomes, Ricardo Zanetti,
Dubiela, Carla Rosa |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3433
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Resumo: |
A ocorrência de hipertensão intracraniana é uma das indicações de abordagem neurocirúrgica de urgência nos tumores intracranianos, e muitas vezes não há como definir a ocorrência ou não dessa situação baseado somente no exame físico ou no exame de fundo de olho. Um dos métodos indiretos para pressupor a existência de hipertensão intracraniana é a avaliação do diâmetro da bainha do nervo óptico. Nesse contexto, o presente trabalho visa avaliar, através da mensuração do diâmetro da bainha do nervo óptico por meio de ressonância magnética do encéfalo, a presença ou não de hipertensão intracraniana nos tumores cerebrais. Trata-se de um estudo transversal em que foram incluídos os casos de tumores do Sistema Nervoso Central (SNC) de pacientes submetidos a exames de Ressonância Magnética do Encéfalo (RM) no Hospital Universitário da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Paraná, entre janeiro de 2012 e dezembro de 2019. Foram observados um total de 1228 pacientes através do programa PACS do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), sendo que desse total 40 casos apresentaram tumores intracranianos válidos para estudo, os demais excluídos (1187) não tiveram patologias tumorais em seus exames de imagem, bem como outras patologias de diferentes aspectos. Os resultados apontaram que a cefaleia foi o mais prevalente, ocorrendo em 40% dos pacientes. Além disso observamos síndrome vertiginosa em 5%, turvação visual em 5% e diplopia em 2,5%. Observou-se em 22,5% que as imagens eram sugestivas de meningioma, em 37,5% de tumores glial e em 40% de metástases. A média dos volumes tumorais foi de 6,634 cm3 a 8,633 cm3, independente do sexo. Concluiu-se que os tumores intracranianos são responsáveis diretamente pela dilatação da bainha do nervo óptico e a cefaleia, o principal sintoma. Houve correlação direta entre a dilatação da bainha do nervo óptico e a dimensão dos tumores intracranianos. Concluiu-se que os tumores intracranianos são responsáveis diretamente pela dilatação da bainha do nervo óptico e a cefaleia, o principal sintoma. Houve correlação direta entre a dilatação da bainha do nervo óptico e a dimensão dos tumores intracranianos. |