Caracterização radioquímica, química e mineralógica do lodo da estação de tratamento de água de Ponta Grossa - PR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Barbosa, Mariana Ferreira lattes
Orientador(a): Wiecheteck, Giovana Kátie lattes
Banca de defesa: Kummer, Ana Carolina Barbosa, Szeliga, Marcos Rogério
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental
Departamento: Departamento de Engenharia Civil
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3383
Resumo: Os sistemas de tratamento de água têm a importante finalidade de fornecer água potável à população, e com o aumento da demanda a produção também deve crescer, a fim de garantir água com qualidade a todos. A água bruta passa por processos físicos e químicos necessários para seu tratamento, que por sua vez produz resíduo. Este resíduo gerado, chamado lodo, é resultado principalmente dos produtos químicos utilizados no tratamento e da qualidade da água bruta, e por razões técnicas e ambientais deve ser tratado antes de ser disposto no meio ambiente. A Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR) trata a água da cidade de Ponta Grossa, Paraná, por meio de duas estações de tratamento de água (ETA): a ETA Pitangui em ciclo completo, e a ETA Actiflo®, em que se utiliza micro areia para melhorar a eficiência de remoção das partículas nas unidades de tratamento. A água bruta das ETAs é proveniente do rio Pitangui e da represa Alagados, formada pelo barramento dos rios Pitangui e Jotuba. Estes dois mananciais tem seus traços heterogêneos definidos pelo Granito Serra do Carambeí, que em muitos estudos já foi comprovado seu caráter radianômalo nos elementos urânio (238U), tório (232Th) e potássio (40K). Nesse trabalho foi feita a caracterização radioquímica, química e mineralógica de amostras de lodo das ETAs de Ponta Grossa, a fim de identificar a presença daqueles elementos no lodo, e sugerir destino adequado ao lodo gerado. As concentrações médias obtidas foram: 7,5 ppm de 238U, 13,53 ppm de 232Th e 0,183% de 40K. Com a confirmação desses elementos no lodo, conclui-se que houve remoção dos mesmos no tratamento de água e que se faz necessário o tratamento e disposição adequada deste resíduo.