Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Mello, Bruna Juliana de
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Orientador(a): |
Eger, Iriane
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Banca de defesa: |
Miyoshi, Edmar
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Pavoni, Daniela Parada
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biomédicas
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Departamento: |
Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3920
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Resumo: |
A doença de Chagas (DC), descoberta em 1909 por Carlos Chagas, é causada pelo Trypanosoma cruzi, parasito heteroxênico, que possui complexo ciclo biológico, diferentes formas evolutivas ao longo do seu processo de desenvolvimento e elevada heterogeneidade. Tem como vetor insetos hematófagos, popularmente conhecidos como “barbeiros”. Não há vacina para DC e, no Brasil, apenas um medicamento é indicado para o tratamento: o benzonidazol. Muitos estudos apontam discrepâncias na resposta do parasito ao benzonidazol e, alguns sugerem que a variabilidade genética do T. cruzi pode estar diretamente relacionada com a suscetibilidade do parasito ao tratamento com o Benzonidazol (Bz). O objetivo desta revisão sistemáticafoi reunir evidências sobre as DTUs (nomenclatura utilizada para categorizar as linhagens moleculares de T. cruzi) e a suscetibilidade in vivo ao benzonidazol. A seleção dos artigos se deu pelo portal Periódicos CAPES, que contempla diversas bases de dados, incluindo: Web of Science, Scopus, Lilacs, Pubmed e SciELo. Foram utilizados descritores específicos, como “strains”, “Trypanosoma cruzi”, “in vivo”, “benznidazole”, entre outros. Inicialmente 407 artigos foram localizados, após a triagem primária com aplicação do teste de relevância 1, restaram 28 artigos que foram submetidos ao segundo teste de relevância restando 9 artigos, que foram incluídos neste trabalho. Como resultado, concluiu-se que não se pode afirmar que os perfis de suscetibilidade de T. cruzi ao tratamento com benzonidazol estejam apenas, ou, diretamente relacionados com suas respectivas DTUs. Além disso, apesar da divisão em DTUs ser muito válida, faltam estudos que corroborem o estabelecimento de um padrão de classificação que faça jus à diversidade comportamental das diferentes linhagens de T. cruzi. Novos estudos genéticos e ecoepidemiológicos sãonecessários para que essa abordagem logre sucesso. |