O Seminário Seráfico Santa Maria e as tensões nas identidades sacerdotal e franciscana no pós-vaticano II (1966-1987)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Guedes, Edson Claiton lattes
Orientador(a): Silva, Edson Armando lattes
Banca de defesa: Zulian, Rosângela Wosiack, Martins, Patricia Carla Melo, Otto, Clarícia
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Departamento de História
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2533
Resumo: O objetivo desta pesquisa é analisar de que maneira as tensões cotidianas no Seminário Seráfico Santa Maria, localizado em Irati, sudoeste do Paraná, expressam as dificuldades na reformulação das identidades sacerdotal e franciscana, proposta pelo Concílio Vaticano II (1962-1965). As disputas em torno das referidas identidades geraram discussões e debates na Igreja Católica, presentes nos documentos conciliares e numa extensa produção bibliográfica, e que se desdobraram em instituições como a Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, mantenedora do Seminário Santa Maria. A partir da análise dos documentos do Concílio Vaticano II, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, do Seminário Santa Maria, do estudo bibliográfico, bem como de entrevistas e fotografias, é possível perceber as competições, usos, consumos e práticas dos discursos produzidos pela hierarquia católica entre os sujeitos sociais envolvidos. Resultados revelam que as identidades não são reformuladas por decreto e que mesmo em ambientes onde prevalece a posição hierárquica, elas são ressignificadas de forma constante nos embates do cotidiano.