Redução da mortalidade infantil e cumprimento do ODM4 nos municípios brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Braz, Sarah Geciellen Cabral lattes
Orientador(a): Raher, Augusta Pelinski lattes
Banca de defesa: Stege, Alysson Luíz lattes, Bidarra, Zelimar Soares lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós - Graduação em Economia
Departamento: Departamento de Economia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3063
Resumo: No ano de 2000, foi definido no Fórum do Milênio, na cidade de Nova York (EUA), o objetivo de se reduzir mundialmente a mortalidade infantil com menos de 5 anos em dois terços, meta firmada até o ano de 2015, denominado de 4º objetivo mundial do milênio (ODM4). Neste contexto, este trabalho buscou analisar as condições que afetam a probabilidade de um município brasileiro atingir o ODM4, considerando o período de 2000 a 2015. De forma mais precisa, mensurou-se o alcance do ODM 4 entre os municípios brasileiros em 2015, numa analise espacial. Além disso, as mesmas análises foram feitas para cada região do país. Para isso, utilizou-se o modelo Probit espacial com os dados oriundos principalmente do Censo Demográfico e Sistema DATASUS Tabnet, além de fazer uma analise comparativa entre os anos de 2000 e 2015 entre os municípios e as regiões do Brasil, verificando os municípios que reduziram a quantidade de óbitos infantis pelo país e alcançaram a meta de 15,7 óbitos infantis por mil nascidos vivos. Como corolário, evidenciou-se um avanço expressivo dos municípios que atingiram o ODM 4 em 2015, havendo ainda uma heterogeneidade ao longo do país, com os melhores resultados estando nas regiões Sul e Sudeste. No que se refere aos fatores que afetam a probabilidade de se inserir no 4º Objetivo de Desenvolvimento do Milênio, encontrou-se um efeito negativo para a taxa de analfabetismo entre as mulheres, para a taxa de fecundidade e para a desigualdade de renda, existindo um efeito espacial dessas variáveis. Além disso, o Programa Saúde da Família contribuiu positivamente para elevar a probabilidade do município ter alcançado o ODM4. Regionalmente, esses fatores se apresentaram importantes, com destaque para a fecundidade nas regiões que não atingiram ainda, na média, a meta do milênio, e a formação do capital humano feminino para as regiões Sul e Sudeste que já estão dentro do ODM 4.