Autoavaliação institucional da escola: concepções e práticas dos gestores escolares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Aguilar, Efrain Ticona lattes
Orientador(a): Brandalise, Mary Ângela Teixeira lattes
Banca de defesa: Rios, Mônica Piccione Gomes, Scortegagna, Paola Andressa
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Departamento de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2455
Resumo: Esta dissertação foi desenvolvida a partir da seguinte questão norteadora: Quais são as concepções e práticas de autoavaliação institucional dos gestores escolares (diretores e equipe pedagógica) de escolas públicas municipais da cidade de Ponta Grossa/PR? Buscando responder o problema proposto, foi definido o seguinte objetivo geral: analisar as concepções e práticas dos gestores escolares (diretores e equipe pedagógica) de escolas públicas municipais de Ponta Grossa/PR. sobre autoavaliação institucional da escola. Para analisar e compreender as concepções e práticas de avaliação educacional e autoavaliação institucional da escola identificadas pelos gestores investigados, optou-se pela pesquisa de abordagem qualitativa, em uma perspectiva dialético-crítica. Os procedimentos metodológicos foram análise documental, questionário e metodologia do discurso do sujeito coletivo (DSC). Os gestores de dezesseis escolas públicas foram os sujeitos participantes, sendo doze diretoras e doze pedagogas. A dissertação está organizada em três capítulos, além da introdução e das considerações finais. No primeiro apresenta-se o percurso metodológico da pesquisa fundamentado em Moreira e Caleffe (2008) e Chizzotti (2001, 2003). Apresentam-se a opção metodológica, os procedimentos de coleta de dados, análise documental, questionário, e a metodologia de análise de dados do discurso do sujeito coletivo; o campo e sujeitos da pesquisa, as questões éticas, a revisão de literatura e a análise estrutural dos resumos das produções acadêmicas com o software Iramuteq. O segundo capítulo traz os pressupostos teóricos da avaliação educacional e da autoavaliação institucional da escola em diálogo com Scriven (1991); Casali (2007); Rodrigues (1994); Cappelletti (2002); Afonso (2003); Dourado e Oliveira (2009); Climaco (2011); Sordi (2012); Santos Guerra (2003); Rodrigues e Moreira (2014); Alves e Teixeira (2009); Nóvoa (1992); Simons (1999); Brandalise (2010), Dias Sobrinho (1995); Alaiz, Góis e Gonçalves (2003), entre outros. O terceiro capítulo apresenta a análise dos dados coletados por meio dos documentos das escolas e questionários respondidos pelos gestores. A análise dos resultados da pesquisa revela que as concepções e práticas de autoavaliação institucional dos gestores escolares é aquela desenvolvida pela própria escola, de forma coletiva e participativa, contemplando dimensões administrativas, pedagógicas, estruturais e relacionais, com forte orientação formativa, pedagógica e processual. A autoavaliação institucional da escola não é realizada de forma sistematizada devido ao desconhecimento sobre esse domínio da avaliação educacional pelos gestores escolares, razão pela qual reconheceram a necessidade de formação contínua para toda comunidade escolar.