Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Gustavo Menim
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Orientador(a): |
Antunes, Sandra Regina Masetto
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Banca de defesa: |
Brackmann, Rodrigo
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Lindino, Cleber Antônio
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Química
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Departamento: |
Departamento de Química
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3713
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Resumo: |
A disposição final de resíduos sólidos adquire cada vez mais importância, seja pelo apelo ambiental ou pelo econômico e, dentre estes materiais, destacam-se o vidro e as pilhas. Neste trabalho utilizaram-se resíduos de vidro plano e de pilhas alcalinas exauridas, como matérias primas na produção de espumas vítreas, visando sua utilização na degradação de corantes têxteis por meio de Processos Oxidativos Avançados (POAs). As amostras obtidas foram caracterizadas por microscopia eletrônica de varredura por efeito de campo (MEV-FEG) e difratometria de raios X (DRX). Foram também determinadas a expansão volumétrica, porosidade e densidade aparente. As amostras de espumas vítreas, contendo o material obtido a partir do cátodo das pilhas alcalinas exauridas apresentaram poros fechados, com porosidade aparente em torno de 60% e densidade de 0,5 g cm-3 . Os ensaios de adsorção e eficiência de degradação foram realizados utilizando como molécula alvo o corante azul de metileno, e a eficiência foi quantificada por meio de espectrofotometria na região do visível (UV-Vis). Os ensaios de adsorção utilizando as espumas vítreas, com a presença tanto do material contido no ânodo como no cátodo da pilha, apontaram uma remoção de cerca de 10% do corante e eficiência de degradação de até 95%, após 3 horas de exposição à uma lâmpada do tipo LED com potência de 15W. O planejamento experimental realizado mostrou que, com os parâmetros estabelecidos, não há efeito significativo para a potência da lâmpada utilizada e nem para o pH da solução, o que possibilita a utilização de lâmpadas de menores potências e não é necessária a mudança de pH, somente a presença de H2O2. Estes resultados indicam a viabilidade da utilização destes resíduos na obtenção e utilização de espumas vítreas para fotocatálise |