Descrição de uma nova variante cariotípica e caracterização do mitogenoma e satelitoma de Rineloricaria lanceolata (Siluriformes, Loricaridae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Oliveira, Juliane Vida Lemos de lattes
Orientador(a): Artoni, Roberto Ferreira lattes
Banca de defesa: Almeida, Mara Cristina de lattes, Matoso, Daniele Aparecida lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas
Departamento: Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3804
Resumo: Dentre os peixes neotropicais, o gênero Rineloricaria é caracterizado por possuir uma grande diversidade cariotípica. São peixes popularmente conhecidos como bagres blindados. Os dados citogenéticos para o gênero mostram um polimorfismo evidente nessas espécies, com diferentes números diploides e fórmulas cariotípicas, que podem ter a sua origem a partir de rearranjos cromossômicos, como fissões, fussões ou translocações. Neste sentido, os avanços das tecnologias de sequenciamento de genomas e a bioinformática, tem fornecido ferramentas e abordagens para estudos genéticos nesses organismos. Nessa dissertação, exploramos dados obtidos do sequenciamento de Nova Geração (NGS) de Rineloricaria lanceolata e utilizamos uma série de ferramentas de bioinformática. Com isso, objetivamos evidenciar o polimorfismo cariotípico em Rineloricaria lanceolata e explorar os dados obtidos pelo sequenciamento do genoma da espécie, na intenção de levantar hipóteses sobre o surgimento da variação cariotípica no grupo. O mitogenoma parcial foi obtido e a anotação funcional realizada, sendo possível estabelecer o primeiro mitogenoma parcial descrito para o gênero Rineloricaria. O satelitoma de R. lanceolata evidenciou 40 sequências de DNAs repetitivos para a espécie classificadas em diferentes famílias. Com a descoberta das sequências, sugerimos a confecção de marcadores citogenéticos para as sequências mais abundantes no genoma da espécie. A caracterização citogenética da amostra de uma população de R. lanceolata também revelou diferenças significativas nos cariótipos, como uma nova variante ainda não observada para a espécie. Por fim, concluímos que abordagens in silico é um importante complemento para futuras técnicas in situ como FISH, sendo essenciais para responder possíveis questões que cercam a espécie. Portanto, o trabalho atual é um ponto de partida para novas abordagens cario-evolutivas envolvendo o gênero.