LEGISLAÇÃO URBANA NO INÍCIO DO SÉCULO XX EM PONTA GROSSA – PR: NORMATIZAÇÃO E RECLAMAÇÕES NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA CIDADE (1914 – 1925)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Kus, Juliana Pegoraro lattes
Orientador(a): Petuba, Rosangela Maria Silva lattes
Banca de defesa: Carvalho, Alessandra Izabel, Castro, Elizabeth Amorim de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Departamento de História
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2392
Resumo: Com o acelerado processo de crescimento urbano que se configurou em diversas cidades brasileiras no início do século XX, urbanização e modernização foram temas recorrentes entre as preocupações das autoridades municipais daquela época. Inúmeros documentos que expressam estas preocupações se apresentam, hoje, como potenciais fontes para entender fenômenos sociais ocorridos naquele contexto, como a individualização do espaço presente na lógica burguesa. Este trabalho analisa como os esforços de normatização das autoridades municipais, buscando alcançar preceitos de sanitarismo e modernização do espaço urbano, foram implantados em Ponta Grossa – PR a partir de 1914. Neste sentido, analisamos o Código de Posturas publicado pela Prefeitura Municipal da cidade em 1914 para entender como o poder público considerava que a cidade deveria se organizar. Este documento compila leis e regulamentos referentes a diversas atividades desenvolvidas no espaço urbano. Também são abordados aspectos relativos às formas como a população se expressava acerca dos problemas no espaço público, principalmente em relação às solicitações de melhoramentos, através de artigos publicados no Jornal Diário dos Campos durante 1914. Para analisar como a normatização proposta pelas autoridades municipais foi efetivada no espaço privado, estudamos plantas arquitetônicas de 1915 a 1925 aprovadas para construção pela Prefeitura de Ponta Grossa. Neste ponto, consideramos a expansão do capitalismo e da lógica burguesa como fatores definidores das formas de se utilizar os espaços urbanos. Esta influência pode ser percebida nas relações entre mudanças na arquitetura de residências e mudanças na apropriação de público e privado, analisadas a partir das plantas arquitetônicas.