A morte nas obras As parceiras e Exílio, de Lya Luft.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Camargo, Taís Almeida de lattes
Orientador(a): Steyer, Fábio Augusto lattes
Banca de defesa: Gomes, Daniel de Oliveira lattes, Heck, Diana Milena lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós - Graduação em Estudos de Linguagem
Departamento: Departamento de Estudos da Linguagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3657
Resumo: A presente pesquisa visa analisar duas obras da autora gaúcha Lya Luft, sendo elas As Parceiras (2008) e Exílio (2005), atendo-se, principalmente, aos elementos incorporados à temática da morte, questão que é recorrente em ambas as narrativas. Para tanto, buscou-se, primeiramente, empreender um estudo acerca do tema, bem como sobre sua relação com o homem e os sentimentos advindos de sua experiência. Para tanto, analisarei tais quesitos baseando-me em autores como Phillipe Ariès (2012), Guerreiro (2014) e Kübler-Ross (1996). Também pretendo mostrar, em uma linha do tempo, como a temática se apresentou e se apresenta na literatura brasileira através de algumas escolas literárias em que o tema foi mais recorrente e melhor trabalhado. Além disso, busco situar a autora nessa linha do tempo, levando em consideração que ela é uma escritora que tem como característica literária recorrente os temas fúnebres em várias de suas obras, mas especialmente nas já mencionadas. Nesta pesquisa, a Morte se apresentará como substantivo próprio, porque entendo que ela não é somente uma temática em suas obras, mas também uma personagem antagonista que vive à espreita, além de ser um elemento de extrema relevância em todas as narrativas que serão analisadas. E, para bem embasar teoricamente este trabalho, além dos autores já mencionados, busco trabalhar com alguns outros, como Humphrey (1976), sobre o fluxo de consciência; Brum (2017), sobre a objetificação do moribundo; e Pinna (2006), sobre personagens.