Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Flávia Del Bello da
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Orientador(a): |
Artoni, Roberto Ferreira
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Banca de defesa: |
Castro, Jonathan Pena
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Silva, Paulo Roberto Da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas
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Departamento: |
Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3953
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Resumo: |
As ameaças ao meio ambiente derivadas das crescentes intervenções humanas, caracterizadas pela fragmentação de habitats, invasões biológicas, caça ilegal e abusiva, tráfico e contrabando de animais, entre outras, prejudicam as atividades de conservação e manutenção da biodiversidade brasileira. Neste cenário, a crescente preocupação com a proteção da fauna e combate ao tráfico ilegal de animais silvestres se desenvolve paralelamente ao surgimento de novas tecnologias acessórias para resolução de investigações criminais relacionadas ao comércio de animais silvestres. Dentre tais ferramentas, os métodos de avaliação genética de organismos ou produtos derivados destacam-se como os principais meios para diferenciação entre espécies, delineando o campo da genética forense aplicada a crimes contra a fauna. Neste sentido, o objetivo do presente trabalho é verificar a acurácia da identificação molecular de espécies de vertebrados terrestres com base no sequenciamento do gene COI (Cox-1), bem como realizar levantamento do arcabouço legal do estado do Paraná no que concerne à legislação voltada à utilização de técnicas de genética forense em investigações de crimes contra a fauna. Para tanto, duas amostras de tecido muscular foram coletadas às cegas junto ao CETAS Ponta Grossa e submetidas ao método de extração de DNA mediante protocolo de fenol- clorofórmio adaptado, seguida de amplificação do gene COI (Cox-1) via PCR, sequenciamento e identificação. A confirmação da identidade do consenso das sequências obtidas foi realizada pela comparação com sequências de bancos de dados disponíveis (BOLD System e NCBI). Normativas jurídicas relativas ao estado do Paraná foram levantadas utilizando-se o Sistema Estadual de Legislação do Estado do Paraná. Para ambas as amostras, a identificação molecular confirmou com 100% de certeza que o tecido muscular analisado era do FILO Chordata, CLASSE Mammalia, ORDEM Artiodactyla, FAMÍLIA Cervidae, GÊNERO Mazama ESPÉCIE Mazama gouazoubira. Por sua vez, o levantamento do arcabouço legal do estado sugere a existência de insegurança jurídica no âmbito dos serviços de genética forense aplicáveis aos crimes ambientais cometidos contra a fauna. |