Atributos qualitativos de frutos de morangueiro submetido à hidroesfriamento e armazenamento em diferentes tipos de embalagens

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ribeiro, Danilo lattes
Orientador(a): Ayub, Ricardo Antonio lattes
Banca de defesa: Olivato, Juliana Bonametti, Godoy, Eliane Dalva
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Departamento de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3369
Resumo: O fruto do morangueiro é muito apreciado por seu sabor em diversas partes do mundo. Seu cultivo tem grande importância social, devido à alta rentabilidade por unidade de área e a grande demanda por mão de obra na execução de seus tratos culturais. As propriedades físicas e morfológicas do morango fazem dele um fruto extremamente perecível. Garantir que o fruto chegue ao consumidor final com as características mais próximas possíveis das apresentadas no ponto em que foi colhido é o desafio das tecnologias pós colheita empregadas para o morango, para isso, técnicas de tratamentos pós colheita, emprego de embalagens adequadas e boas condições de armazenamento são importantes. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos de hidroresfriamento, diferentes embalagens e diferenças entre armazenamento refrigerado ou não nas propriedades físico-químicas do morango. Foram avaliados presença de bolores visíveis, atributos de coloração, firmeza, características químicas como acidez titulável, pH de polpa e teor de sólidos solúveis e perca de massa. Os frutos foram submetidos a hidroresfriamento (H1), ou não (H0), embalados em embalagem perfurada (E2) ou envoltos por filme plástico (E1) e armazenados em temperatura ambiente (A0) ou a 8°C em câmara fria (A1). A interação entre esses diferentes técnicas consolidaram 8 tratamentos: H0E1A0, H0E2A0, H0E1A1, H0E2A1, H1E1A0, H1E2A0, H1E A1, H1E2A1O. O experimento foi conduzido em Ponta Grossa – PR, nas dependências da empresa Sole Hortifruti e no Laboratório de Biotecnologia Aplicada a Fruticultura da UEPG. As análises foram feitas no dia da colheita, e após um, três, cinco, sete e nove dias de armazenamento. Concluiu-se que o hidroresfriamento não alterou o acúmulo de sólidos solúveis e a acidez e também não alterou a dinâmica de coloração, firmeza e perda de massa. Essa técnica não permitiu prolongar o período de armazenamento, pois não inibiu a atividade de fungos. Embalagens perfuradas proporcionou dois dias a mais de armazenamento em temperatura ambiente em frutos não hidroresfriados, e também ocasionou maior tendência a perda de massa ao passar do tempo. O armazenamento refrigerado, de maneira geral, contribuiu para a manutenção das características dos frutos por um período de 9 dias, mantendo-os comercializáveis por esse período de tempo. Nenhum dos tratamentos alteraram os componentes responsáveis pelo sabor doss frutos.