Para além do escurinho do cinema: a representação do Nordeste em “O auto da compadecida" e "Deus e o diabo na terra do sol”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Santos, Kelvo de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5024
Resumo: O presente trabalho analisa como o nordeste brasileiro é representado em dois filmes nacionais, situados em diferentes momentos da cinematografia brasileira: Deus e o Diabo na Terra do Sol, pertencente ao Cinema Novo, dirigido por Glauber Rocha; e O Auto da Compadecida, dirigido pelo pernambucano Guel Arraes, filme que se insere no chamado Cinema de Retomada. A análise tenta perceber como são tratados, em tais filmes, os elementos da cultura da região nordeste: a paisagem, a religiosidade, o misticismo e os personagens que transitam por essa paisagem: o bandido, o jagunço, o matador, etc. O trabalho analisa também a construção histórica do discurso regionalista e a forma como se deu o nascimento da categoria “região”. Este estudo também faz uma exame didático-histórico do surgimento do Cinema Novo e do Cinema de Retomada, focando na representação do nordeste, nos filmes em análise, assim como em uma análise dos elementos que os distanciam um do outro ou os aproximam. Por fim, o trabalho conclui que o nordeste é representado de forma ambígua, ora ressaltando sua força de potência, ora relegando-o ao espaço dos misticismos e atrasos, o que, neste trabalho é chamado de elogio depreciativo.