Radiografia panorâmica e tomografia cone beam: Análise de tumores dos maxilares
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Epidemiologia e Promoção de Saúde BR UEPB Mestrado em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1681 |
Resumo: | O diagnóstico por imagem das lesões tumorais que acometem o complexo maxilo-mandibular tem sido de grande valia para o cirurgião-dentista na elaboração de um planejamento cirúrgico. Este trabalho teve como objetivo avaliar e correlacionar a acurácia da radiografia panorâmica frente à tomografia computadorizada cone beam no delineamento dos tumores odontogênicos e não odontogênicos dos maxilares, diagnosticados no município de Campina Grande PB, no período de novembro de 2009 a março de 2011. Foram diagnosticados 23 tumores em várias regiões do complexo maxilo-mandibular, cujas radiografias panorâmicas e tomografias computadorizadas foram analisadas por 2 radiologistas, quanto aos seguintes aspectos imaginológicos: forma de radioluscência, presença ou não de mineralizações, definição das margens da lesão, expansão e rompimento de cortical óssea, bem como relação com estruturas anatômicas e dentes. Os resultados nos mostraram que 65,2% dos pacientes eram do sexo feminino e 34,8% do masculino, 56,5% dos tumores estavam localizados na mandíbula, 34,8% na maxila e 8,7% em ambos os arcos, 73,9% dos pacientes apresentaram tumores odontogênicos e 26,1% não odontogênicos, tendo como padrão de diagnóstico o histopatológico. Observou-se a limitação da radiografia panorâmica na análise dos aspectos radiográficos observados. A tomografia cone beam ofereceu resultados mais direcionados e estatisticamente significativos para avaliação do rompimento das corticais vestibular e palatina/lingual, bem como para a expansão óssea. Concluiu-se que apesar da radiografia panorâmica ser o exame de escolha para visualizar as lesões que acometem os maxilares, a tomografia computadorizada de feixe cônico proporcionou uma melhor acurácia no delineamento, expansão e rompimento das corticais ósseas, auxiliando no planejamento cirúrgico e na proservação do paciente. |