Utilização de biorreator anaeróbio de membrana dinâmica no tratamento de esgoto doméstico para uso agrícola
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental - PPGCTA |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3670 |
Resumo: | Recentemente, a tecnologia dos Biorreatores Anaeróbios de Membrana Dinâmica tem sido uma abordagem adotada como uma alternativa promissora para resolver os problemas encontrados nos processos dos Biorreatores Anaeróbios de Membranas Convencionais, devido a fatores como baixo custo do módulo de membrana, menor custo de energia, e um controle mais fácil de incrustação. Este estudo investigou o uso de um biorreator anaeróbio de membrana dinâmica para o tratamento de esgoto doméstico, avaliando o potencial de remoção de ovos de helmintos visando produzir um efluente para reuso agrícola. O sistema experimental foi operado na Estação Experimental de Tratamentos Biológicos de Esgoto Sanitário (EXTRABES) em Campina Grande, Paraíba. A membrana dinâmica foi desenvolvida em um módulo de membrana externo sob uma malha de polietileno com tamanho médio de poro de 89 µm, o reator foi operado sob um TDH de 8 horas. O sistema proporcionou um desempenho satisfatório, produzindo um efluente com turbidez média de 120,8 NTU, alcançando uma eficiência média de remoção de 60 %. A utilização da membrana dinâmica também proporcionou uma eficiência de remoção de DQO e ovos de helmintos de 56% e 94,4%, respectivamente. Quanto à remoção de fósforo, o sistema mostrou resultados promissores apresentando uma eficiência de 37,4%. A pressão transmembrana se manteve baixa durante todo processo produtivo, entra a faixa de 8,7 e 18,3 kPa. |